Haddad e Campos Neto discutirão taxa de juros no Senado

Encontro entre ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e presidente do BC foi convocado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG)

atualizado 05/04/2023 15:27

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O ministro da Economia Fernando Haddad conversa gesticulando em encontro com a Febraban - Metrópoles Fábio Vieira/Metrópoles

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, discutirão, em evento no Senado Federal, os índices da taxa de juros praticada pelo BC.

O debate ocorrerá em 27 de abril, e faz parte de uma sessão de discussões temáticas sobre juros, inflação e crescimento. O encontro foi convocado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

A taxa básica de juros é o principal instrumento do BC para controlar a inflação. Quando o BC aumenta os juros, o objetivo é segurar a demanda aquecida, o que se reflete nos preços – os juros mais altos encarecem o crédito e, assim, ajudam a conter a atividade econômica, com menos dinheiro em circulação. Atualmente, o índice praticado é de 13,75%.

A taxa é alvo de críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de lideranças do Partido dos Trabalhadores, como a presidente da sigla, Gleisi Hoffmann. O chefe do Executivo Federal chegou a afirmar que o índice é “absurdo” e prejudica o investimento no país.

Mesmo após a insatisfação demonstrada pelo presidente e sua base aliada, o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), manteve, em decisão de março, a Selic em 13,75% ao ano. Apesar da deflação brasileira, foi considerado o cenário internacional “adverso e volátil” e a alta dos juros americanos para a decisão.

Além de Haddad e Campos Neto, o debate no Senado deve contar com participação de Simone Tebet, ministra do Planejamento, e de Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central. Outras autoridades e economistas também foram convidados.

Em requerimento lido no plenário da Casa, durante a sessão de terça-feira (4/4), Pacheco afirmou que o aumento descontrolado de preços “não é viável”, mas disse que o “sufocamento da economia no curto prazo” também não é desejado.

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