O Ministério da Saúde informou, nessa terça-feira (29/6), que vai manter o intervalo de 12 semanas entre a aplicação da primeira e da segunda dose da vacina da Pfizer. A nota técnica da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) apresenta recomendações recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS) que confirmam a eficácia da estratégia adotada pelo Brasil já no início da campanha de vacinação.
De acordo com as informações dos estudos conduzidos nos Estados Unidos e Reino Unido, foi identificado um maior pico de produção de anticorpos no esquema com intervalo de 12 semanas em relação ao padrão, de 21 dias.
O definição, de acordo com a pasta, além de trazer maior efetividade, contribui para que o Brasil atinja “uma elevada cobertura vacinal com a primeira dose”. Os dados ainda apontam que a ampliação da oferta da primeira dose da vacina pode trazer ganhos significativos para a saúde pública.
“A medida pode reduzir tanto a ocorrência de casos e óbitos pela Covid-19 nos indivíduos vacinados, quanto a transmissibilidade da doença na população”, informa o Ministério da Saúde.
Por fim, a nota técnica fiz que “os dados epidemiológicos e de efetividade da vacina serão monitorados, sendo que a presente recomendação, a luz de novas evidências, poderá ser revista caso necessário”.