GO: morre mãe que foi presa suspeita de “negociar” estupro das filhas

Diretoria-Geral de Administração Penitenciária confirmou que mulher morreu após ser internada por vomitar muito e pressão baixa em Goiás

atualizado 16/02/2022 11:00

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Mãe é presa por suspeita de ‘negociar’ estupros das filhas de 7 e 3 anos em troca de drogas, em Trindade, Goiás Reprodução: Polícia Civil de Goiás

Goiânia – Dezesseis dias depois de ser presa por suspeita de “negociar” estupros das filhas por meio de aplicativo de conversa no celular, uma mulher morreu, no domingo (13/2), no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo). Ela estava internada por causa de vômitos e pressão arterial baixa.

A Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP) informou que a mulher foi internada na sexta-feira (11/2). Ela passou mal na Casa de Prisão Provisória (CPP), no complexo prisional em Aparecida de Goiânia, na região metropolitana, para onde foi levada desde que foi presa, no dia 28 de janeiro, em Trindade, a 25 km da capital.

“A detenta, que estava sozinha em uma das celas, foi encaminhada por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) a unidade hospitalar após apresentar quadro de vômito e pressão arterial baixa”, diz a DGAP, em nota enviada ao Metrópoles.
6 imagens
Além das conversas, a PCGO também encontrou vídeo com cenas de sexo explícito no celular da mãe
Cleiber Alves Ferreira, de 53 anos, foi presos por suspeita de estuprar filha mais velha da mulher, em Trindade, Goiás
A mulher de 27 anos também foi presa
Ela estuprava as filhas de 7 e 4 anos
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Mãe oferecia as filhas em troca de drogas

Divulgação/PCGO
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Além das conversas, a PCGO também encontrou vídeo com cenas de sexo explícito no celular da mãe

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Cleiber Alves Ferreira, de 53 anos, foi presos por suspeita de estuprar filha mais velha da mulher, em Trindade, Goiás

Reprodução: Polícia Civil de Goiás
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A mulher de 27 anos também foi presa

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Ela estuprava as filhas de 7 e 4 anos

Divulgação/PCGO

Investigação

O hospital não informou a causa da morte da mulher, que, conforme prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), não teve o nome divulgado para preservar a imagem das filhas, de 11 e 4 anos de idade.

A polícia ainda deve investigar o caso. Uma das suspeitas da equipe de investigação é de que a mulher pode ter passado mal depois de tomar medicamentos ou ingerir outras substâncias que tenham reagido no organismo dela.

Conversas no celular

Na época em que a mulher foi presa, a investigação da Polícia Civil encontrou no celular dela várias conversas provando que ela já cometia atos libidinosos contra a caçula para que a criança sofresse os abusos sexuais, posteriormente.

A polícia divulgou que a filha mais velha da mulher era alvo de abusos sexuais desde os 7 anos de idade. De acordo com a investigação, os crimes passaram a ser praticados contra a mais nova em 2021, quando ela tinha 3 anos.

Sexo explícito

Em uma das conversas pelo aplicativo no celular, a mulher troca mensagens com um suspeito identificado pela polícia como Cleiber Alves Ferreira, de 53. Ele também foi preso por suspeita de estuprar a filha mais velha da mulher, além de tentar negociar abusos contra a mais nova.

A Polícia Civil informou que encontrou vídeos de sexo explícito do suspeito com a menina mais velha e apreendeu o material para juntar ao inquérito, que tramita em sigilo.

De acordo com a investigação, a troca de mensagens encontrada no celular da mulher comprovaram a prática criminosa. No diálogo, o suspeito tentava negociar a filha mais nova da mulher após ter entregue drogas e dinheiro à mãe.

“Aguenta sim”

A seguir, leia trecho da conversa da mãe das meninas com Cleiber.

Suspeito: Foi o que consegui, blz [drogas e dinheiro]. Manda as fotos da gatinha. Como você falou com ela sobre o que ela vai recompensar para mim?

Mãe: Está ótimo, já me ajudou demais. Já já te mando as fotos dela.

Suspeito: Tava [sic] vendo os vídeos e acho que já posso ir direto. Ela aguenta sim [penetração].

O Metrópoles não encontrou contato da defesa do suspeito nem de familiares da mulher para se manifestarem, mas o espaço segue aberto para manifestações.

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