Em 3 meses, Mata Atlântica perde 75 campos de futebol por dia

Novos dados apontam que Mata Atlântica registrou 6.850 hectares desmatados entre os meses de agosto e outubro de 2022

atualizado 31/01/2023 11:44

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Floresta amazonica incendio desmatamento crime Gustavo Basso/NurPhoto via Getty Images

Segundo novos dados do Sistema de Alertas de Desmatamento da Mata Atlântica, consolidado no MapBiomas Alerta, o bioma registrou, entre os meses de agosto e outubro de 2022, 6.850 hectares de floresta desmatada, o equivalente a 75 campos de futebol desmatados por dia.

Três municípios tiveram as maiores áreas derrubadas: Riacho Frio, no Piauí, com 652 hectares; Cristino Castro, também no Piauí, com 359, e Lassance, em Minas Gerais, com 336.

Lançada em fevereiro de 2022, a avaliação é uma parceria entre a Fundação SOS Mata Atlântica, a Arcplan e o MapBiomas. O sistema monitora e difunde informações sobre o desmatamento no bioma. Os dados são obtidos a partir de 1.117 alertas, abrangendo todo o mapa de aplicação da Lei da Mata Atlântica, do qual fazem parte 17 estados brasileiros.

No acumulado do ano passado, a região total desmatada foi de 48.660 hectares desmatados. Entre janeiro e outubro de 2022,  segundo o índice, Bahia e Minas Gerais aparecem como as unidades da Federação que mais desmataram a Mata Atlântica – 15.814 e 14.389 hectares, respectivamente.

Nos três estados, a grande maioria das derrubadas foi causada pela agricultura: 73,2% na Bahia, 93,4% em Minas Gerais e 64,5% no Piauí. Essa também é a realidade em todo o bioma, onde 86,4% da área foi derrubada com a mesma motivação.

Ministra do Meio Ambiente

Empossada como ministra do Meio Ambiente pela segunda vez em um mandato petista, a ambientalista Marina Silva alertou, durante o Fórum de Davos, na Suíça, para os perigos da emissão mundial de gás carbônico (CO2).

Em sua fala, Marina disse que um dos compromissos do Brasil com o mundo é reduzir a zero a emissão de gases de efeito estufa, mas que a responsabilidade de preservar o bioma “tão importante para o mundo não é só nossa”.

“Precisamos de parceria, cooperação tecnológica, mas precisamos, sobretudo, de que o mundo também faça sua parte, porque podemos reduzir o desmatamento da Amazônia a zero e, se o mundo continuar emitindo CO2, usando combustível fóssil, a Amazônia será destruída igualmente”, advertiu Marina, na ocasião.

“Ter uma demonstração do nosso compromisso, do nosso país, com esse bioma que é tão importante para o mundo. Particularmente, para dizer que a responsabilidade de preservá-la não é só nossa”, completou.

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