Segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgados nesta quinta-feira (25/4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de pessoas com insegurança alimentar e nutricional grave caiu de 33,1 milhões para 8,7 milhões, em 2023. São 24,4 milhões fora dessa situação.
O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, afirmou que tirar o Brasil do Mapa da Fome é uma prioridade do governo Lula e os dados apresentados revelam o esforço. “O salto alcançado em 2023 mostra que o Brasil retomou o rumo certo no enfrentamento à fome”, pontuou.
Durante a coletiva, o chefe da pasta destacou que esse marco aconteceu devido um conjunto de políticas e programas sociais reunidos no Plano Brasil Sem Fome, a reformulação do Cadastro Único e o investimento na alimentação escolar e a ampliação do Bolsa Família.
Valéria Burity, secretária extraordinária de Combate à Pobreza e à Fome do Ministério do Desenvolvimento, Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), afirmou que o resultado é fruto da decisão de encarar o combate como um compromisso urgente.
O Ministério divulgou que os dados divulgados pelo IBGE são similares aos de 2013, melhor momento da série histórica para a segurança alimentar, quando o país estava próximo de sair do Mapa da Fome.
