O presidente de Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, negou a liminar apresentada pelo coach Pablo Marçal (Pros) que pretendia impedir que a sigla apoiasse candidatos à Presidência da República de outros partidos.
A atual diretoria do Partido Republicano da Ordem Social (Pros) decidiu retirar a candidatura do coach ao Palácio do Planalto para apoiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O magistrado afirmou que é necessário “prestigiar o panorama atual do Pros” e, por consequência, as coligações atualmente formadas pelo partido. A decisão foi tomada, de forma unânime, pela direção executiva nacional da sigla.
A reviravolta ocorreu depois de decisão do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou que Eurípedes Gomes de Macedo retornasse ao comando do Pros.
O registro da candidatura de Pablo Marçal ainda não foi julgada pelo TSE. Nessa quarta-feira (24/8), o coach teve mais uma derrota no tribunal: a ministra Maria Claudia Bucchianeri decidiu que ele não pode participar do primeiro debate entre presidenciáveis, neste domingo (28/8), na Band.
“A dissidência partidária ocorrida no Pros e a existência de reuniões partidárias ainda válidas, e que deliberaram pela revogação de sua candidatura, enfraquecem a plausibilidade jurídica de sua pretensão de participação no debate que se avizinha”, argumentou a magistrada.
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