PSDB lembrará a Doria que ele também faz parte do acordo da 3ª via

O partido marcou reunião para a próxima terça-feira (17/5) com o objetivo de decidir o rumo da candidatura do ex-governador ao Planalto

atualizado 15/05/2022 13:21

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Bruno Araújo Gustavo Moreno/Metropoles

O presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo (PE), organizou para a próxima terça-feira (17/5) uma reunião da comissão executiva da legenda com o objetivo de definir o destino da candidatura do ex-governador de São Paulo João Doria à Presidência da República.

O encontro ocorre depois de uma carta aberta do ex-governador, endereçada à direção do partido, na qual ele acusa os correligionários de dar um “golpe”, não respeitando o resultado das eleições prévias ocorridas no ano passado, que o definiram como pré-candidato do PSDB ao Palácio do Planalto.

Na reunião, em contrapartida, os tucanos querem lembrar a Doria que ele também fez parte do acordo com a chamada terceira via. O plano combinado era que o pré-candidato que encabeçará a chapa do chamado “centro democrático” será aquele que demonstrar melhor desempenho até o dia 18 de maio, quando o grupo pretende definir a chapa.

Entre os pretendentes à vaga do grupo, além de Doria, resta Simone Tebet (MDB), já que Luciano Bivar (União Brasil) decidiu sair e se lançar ao Planalto.

Rejeição

Integrantes do PSDB ouvidos pelo Metrópoles disseram que a carta de Doria ocorre em um contexto no qual ele teria percebido seu baixo desempenho nas pesquisas de opinião.

Além disso, não só a baixíssima intenção de voto verificada até o momento preocupa os tucanos. Algumas pesquisas já o apontam como depositário de maior rejeição entre todos os pré-candidatos.

Um tucano avaliou que ele não teria condições de um crescimento meteórico como esperam seus defensores. O sentimento é de que ele puxa sozinho toda rejeição dos eleitores antipetistas e antibolsonaristas.

FHC

Na contramão dos questionamentos do partido ao ex-governador, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso saiu em apoio ao Doria nas redes sociais.

No passado, o próprio ex-presidente foi acusado de minar a candidatura de Doria ao se encontrar com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Na carta, Doria chamou de “tentativa de golpe” a contratação de uma pesquisa para definir a candidatura única da terceira via à Presidência. Para os tucanos, ele próprio participou do acordo e hoje estaria, então, rompendo com o que foi combinado ao exigir que o partido todo defenda seu nome ao Planalto.

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João Doria
João Doria e Aldo Demarchi
Presidente do PSDB, Bruno Araújo, durante evento em que João Doria anunciou que renunciaria ao governo de São Paulo para disputar o Planalto
João Doria (PSDB)
Governador de São Paulo, João Doria, fala sobre as medidas contra Covid-19 no estado
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Presidente do PSDB, Bruno Araújo, durante evento em que João Doria anunciou que renunciaria ao governo de São Paulo para disputar o Planalto

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João Doria e Rodrigo Garcia

Pablo Jacob /Governo de São Paulo/Divulgação
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Governador de São Paulo, João Doria, e deputados estaduais Arthur do Val (Mamãe Falei) e Kim Kataguiri

Reprodução/Twitter

“Desculpas estapafurdias”

A reunião da executiva servirá para definir se esse acordo será realmente preservado. Doria, por sua vez, já informou que se seu nome não figurar como cabeça de chapa, ele judicializará a situação.

Ele lembrou na carta que, mesmo antes das prévias, existia uma “movimentação de parte da cúpula” do PSDB contra ele e que, depois do processo interno, “tentativas de golpe continuaram acontecendo”.

“Qual foi a nossa surpresa ao saber que, apesar de termos vencido legitimamente as prévias, as tentativas de golpe continuaram acontecendo. As desculpas para isso são as mais estapafúrdias, como a de que estaríamos mal colocados nas pesquisas de opinião pública e com altos índices de rejeição, cinco meses antes do pleito”, escreveu o tucano.

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