São Paulo – Ao terminar de votar, Jilmar Tatto (PT) substituiu o tradicional gesto de V de vitória pelo pulso fechado da resistência. Mal nas pesquisas, o candidato petista seguiu com candidatura mesmo com pressão da esquerda para se retirar da corrida eleitoral.
“Pesquisa é uma coisa, urna é outra coisa”, disse Jilmar Tatto a jornalistas onde votou, na Estadual Professor Giulio David Leone, na zona Sul do município de São Paulo.
O candidato mantem a expectativa de o Partido dos Trabalhadores fazer votação expressiva na periferia, ignorando a campanha de Guilherme Boulos (PSol) ou de Márcio França (PSB). O candidato elogiou o apoio da militância, principalmente em caminhada expressiva abaixo de chuva na região da Sé.
Tatto diz acreditar que, independente do resultado de São Paulo, o PT se fortalece após as eleições municipais de 2020 em todo o Brasil.
“O grande derrotado destas eleições é o Bolsonaro e seus candidatos. No Brasil inteiro os candidatos do Bolsonaro parece que não estão tendo êxito e aqui na cidade de São Paulo não vai ser diferente”, declarou Jilmar Tatto.
Caso seja Guilherme Boulos (PSol) que vá ao segundo turno, Jilmar Tatto diz que o companheiro de esquerda com certeza terá seu apoio. “Nós estamos no mesmo campo. Com certeza, o Boulos me apoiaria se fosse o contrário. A recíproca é verdadeira”.
