Pré-candidato do MDB à Presidência da República, o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles já contabiliza quantos votos terá durante a convenção da legenda, marcada para o dia 2 de agosto. “Tenho apoio hoje da vasta maioria do partido, cerca de 450 votos na convenção. Uma vasta maioria, já que são 629”. O presidenciável concede entrevista ao Metrópoles, para a diretora de Redação, Lilian Tahan, e o editor de Brasil, Lúcio Lambranho.
Representante do governo Michel Temer na corrida ao Palácio do Planalto, o ex-titular da Fazenda tem o desafio de subir nas pesquisas eleitorais. “Não fui candidato à presidência, mas quando comecei a minha campanha, o conhecimento das pessoas sobre mim era muito baixo. Já se esperava que, quando o conhecimento ao meu respeito aumentasse, as intenções de voto iriam aumentar. Teve pesquisa que me mostrou com 3% das intenções de voto, em Goiás. Onde sou mais conhecido, tenho 5%”.
Ao ser confrontado sobre declaração do senador Renan Calheiros – de que subir ao palanque de Meirelles seria uma “condenação” –, o presidenciável minimizou as críticas. “As divergências internas no partido são positivas, porque mostram diversidade”, pontuou o ex-ministro.
O postulante ao Planalto atribui a retração econômica a ideias extremistas de presidenciáveis: “Hoje, a economia deu uma certa refluída com a preocupação com candidatos dos extremos. E isso, sim, preocupou agentes econômicos. Isso é normal, já sabia que isso ia acontecer”, afirmou Meirelles.
