PV se aproxima de Marina na reta final das coligações

Presidenciável intensifica conversas para acordos no primeiro turno. Apoio a Romário depende de aprovação da Executiva nacional da Rede

atualizado 27/07/2018 9:53

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Michael Melo/Metrópoles

As cúpulas da Rede Sustentabilidade e do Partido Verde (PV) reuniram-se em São Paulo na manhã dessa quinta-feira (26/7) em busca de acordo para aliança na eleição presidencial. Desde a semana passada, as duas legendas retomaram movimentos de aproximação e aprofundaram as discussões sobre os programas partidários.

Participaram do encontro, pela Rede, a presidenciável Marina Silva, e os porta-vozes Pedro Ivo Batista e Laís Garcia. Os representantes do PV foram o presidente nacional, José Luiz Penna, e o vice, Eduardo Brandão.

A conversa teve como eixos a análise da crise do país e a possibilidade de as duas legendas aliarem-se na construção de um projeto de desenvolvimento sustentável. Os debates não foram conclusivos e devem ter continuidade nos próximos dias.

No PV, existe divergência em torno da estratégia nacional. No início de 2018, ficou acertado que os verdes dariam prioridade para eleger parlamentares federais e aumentar o peso da legenda no Congresso. Agora, uma ala defende apoio à pré-candidata da Rede. “O partido está dividido. Uma corrente defende aliança com a Marina e, outra, prefere manter independência para fortalecer a eleição da bancada federal”, disse Eduardo Brandão depois do encontro em São Paulo.

Com a convenção nacional marcada para o dia 4 de agosto, a Rede promove as últimas rodadas de conversas com outras legendas. Até agora, não foi fechada qualquer aliança partidária de apoio a Marina. A presidenciável dispõe de poucos segundos no horário eleitoral e costura acordos com outras pequenas legendas que podem aumentar esse tempo.

Na reta final das definições sobre coligações, a legenda de Marina Silva mantém possibilidade de alianças nacionais com Pros, PHS, PMN e PV. Os arranjos regionais influenciam na definição da composição federal.

Romário
Em pelo menos um caso, o acordo estadual incomodou a presidenciável. No Rio, a Rede resolveu apoiar a candidatura a governador do senador Romário (Podemos). Apesar do anúncio da coligação, para valer, a decisão ainda depende de homologação pela Executiva nacional para ser efetivada.

A determinação partidária de que os acordos nos estados precisam de ratificação da cúpula nacional tem o objetivo de compatibilizar as candidaturas regionais com a resolução da Rede, aprovada em 2017, de exigir compatibilidade programática e trajetória “ilibada” dos nomes propostos.

A iniciativa desagradou a Marina. ““Foi uma posição independente do diretório. Não estaremos no mesmo palanque tanto em razão dessa divergência quanto em razão de que o partido de Romário também tem uma candidatura à Presidência, a de Álvaro Dias”, disse Marina.

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