Amoêdo sobre estatais: “Se transformaram no centro da corrupção”

Em entrevista ao Metrópoles, presidenciável do Novo disse que políticos usam as empresas públicas em benefício próprio

atualizado 26/07/2018 14:07

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Michael Melo/Metrópoles

Pré-candidato à Presidência da República, João Amoêdo (Novo) disse em entrevista ao Metrópoles que defende a privatização de instituições públicas. “As estatais se transformaram no centro de corrupção. O melhor jeito de combater isso é deixá-las com a iniciativa privada”, afirmou.

Amoêdo defendeu que, se eleito, pretende fazer concessões à iniciativa privada. Segundo o pré-candidato, “cabe ao cidadão ser acionista ou não da Petrobras, do Banco do Brasil e da Caixa, e não o governo determinar isso”, acrescentou.

Confira a íntegra da entrevista:

O candidato do Novo ponderou sobre os processos de concessões, dizendo que deve-se “aumentar a concorrência para não sairmos de um monopólio público para um privado”. Amoêdo também citou a opção de escolha da população para serviços básicos. “As pessoas não querem ir ao hospital público e sim o privado. Na educação é a mesma coisa”, completa.

Durante anos ouvimos coisas que não são verdadeiras. Ouvimos que as estatais são estratégicas para a população e hoje ouvimos que são estratégicas para os políticos, que as usam para benefício próprio, para se perpetuarem no poder. No Brasil, pessoas acabaram tomando posições erradas

João Amoêdo, pré-candidato do Novo

Aécio
Embora afirme ser contra a corrupção, Amoêdo declarou  que não se arrepende de, em 2014, ter apoiado a campanha de Aécio Neves (PSDB) à Presidência da República. O tucano é investigado em processos por obstrução de justiça e fraude em licitações públicas. “Não (me arrependo). A opção Dilma era pior. Se mostrou assim tanto que ela foi derrubada e deixou o país da forma que está hoje. O problema no Brasil é que o ruim está muito próximo do pior.”

Formado em engenharia civil pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e em administração de empresas pela PUC-Rio, Amoêdo é um dos fundadores do Partido Novo. Ele tenta emplacar a imagem de “outsider” da política, uma vez que não carrega passado eleitoral e nem experiência como gestor público. Até o momento, seu desempenho nas pesquisas eleitorais é tímido: soma 1% nas intenções de voto para o Palácio do Planalto.

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A sabatina foi feita pela diretora de Redação, Lilian Tahan, e pelo colunista Caio Barbieri na sede do Metrópoles, no Lago Sul, em Brasília
O pré-candidato à Presidência da República tocou em temas polêmicos durante a conversa, como o porte de armas e aborto
O presidenciável também reafirmou a posição favorável à privatização de empresas públicas
Questionado sobre a falta de experiência política, o pré-candidato ao Planalto João Amoêdo (Novo), sem passado eleitoral, afirmou que "o Brasil precisa de novas pessoas que tenham princípios e valores"
Sobre o reajuste salarial de servidores públicos, João Amoedo afirmou que o governo terá que trabalhar "dentro do orçamento e mostrar que as contas públicas têm que atender as necessidades da população"
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João Amoêdo (Novo): o candidato não fala diretamente sobre Lei Rouanet, mas diz que irá buscar novas formas de financiamentode cultura, do esporte e da ciência com fundos patrimoniais dedoações

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A sabatina foi feita pela diretora de Redação, Lilian Tahan, e pelo colunista Caio Barbieri na sede do Metrópoles, no Lago Sul, em Brasília

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O pré-candidato à Presidência da República tocou em temas polêmicos durante a conversa, como o porte de armas e aborto

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O presidenciável também reafirmou a posição favorável à privatização de empresas públicas

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Questionado sobre a falta de experiência política, o pré-candidato ao Planalto João Amoêdo (Novo), sem passado eleitoral, afirmou que "o Brasil precisa de novas pessoas que tenham princípios e valores"

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Sobre o reajuste salarial de servidores públicos, João Amoedo afirmou que o governo terá que trabalhar "dentro do orçamento e mostrar que as contas públicas têm que atender as necessidades da população"

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O pré-candidato criticou a gestão atual do governo. "Na medida em que você está na máquina pública e não faz nenhum corte, é muito difícil que a população aceite esse discurso. Nossa tese é que tem que começar a fazer o dever de casa, cortando os próprios custos do governo"

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João Amoedo fundou o Novo e concorreu à presidência pelo partido

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João Amoêdo foi candidato a presidente da República em 2018

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A aposta do Novo para a corrida eleitoral fez carreira no mercado financeiro após ter começado como estagiário no Citibank, instituição na qual foi promovido a gerente com apenas 25 anos. Em 2009, entrou para o Conselho de Administração do Itaú-BBA, função que exerceu até 2015.

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