Ensino técnico: transformando a geração “nem nem” em “com com”

Ensino técnico profissionalizante pode ser um caminho para reduzir a quantidade de jovens brasileiros que nem estudam e nem trabalham

atualizado 20/09/2024 17:24

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Imagem colorida educação profissional e tecnológica Getty

O IBGE divulgou que, em 2023, os jovens da geração “nem-nem” chegaram a 9.6 milhões de indivíduos. Essa geração é composta por jovens de 15 a 29 anos e recebem esse nome por não estarem nem no ambiente educacional e nem no mercado de trabalho.

Um agravante dessa situação muitas vezes são questões que envolvem desigualdades sociais e ausência de oportunidades. Além de continuar agravando ainda mais essas desigualdades, a presença significativa dessa geração impacta o país de diversas formas.

Só em 2022, por conta desses jovens, o país deixou de injetar R$ 46 bilhões no Produto Interno Bruto (PIB), segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Uma solução para esses jovens seria a aproximação da educação básica com o mercado de trabalho, o que é proporcionado por meio da Educação Profissional e Tecnológica (EPT).

Crescimento

Em 2023, dados do Insper revelaram que o PIB brasileiro pode aumentar até 2,32% caso o país consiga triplicar o número de jovens matriculados no ensino técnico. A pesquisa também expôs que apenas 8% dos jovens que concluem o ensino médio no Brasil cursaram a modalidade de ensino profissionalizante, enquanto isso, a média dos concluintes de países membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) é de 32%.

Uma das muitas vantagens do ensino técnico de nível médio, é que o jovem já se forma na educação básica ao mesmo tempo que se forma como técnico. Dessa forma, é muito mais fácil ingressar no mercado de trabalho, já que há uma grande demanda de profissionais de nível técnico no mercado.

Inclusive, recentemente o Ministério da Fazenda apresentou proposta para triplicar o número de matriculados no ensino médio técnico em troca de reduzir os juros das dívidas cobradas das unidades federadas.

Segundo o governo, os estados podem aderir ao programa de forma voluntária. Aqueles que optarem pela participação poderão desfrutar de taxas de juros mais baixas nos contratos de refinanciamento da dívida entre 2025 e 2030. No entanto, eles precisarão atender às metas de aumento no número de matrículas no ensino médio técnico. Estados que alcançarem essas metas receberão uma redução permanente nas taxas de juros.

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