As inscrições para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) começaram na madrugada desta terça-feira (21/01/2020), após o Ministério da Educação (MEC) indicar que o erro na correção das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019 foi corrigido.
Após a abertura, candidatos que tentam uma vaga em universidade federal foram às redes sociais relatar instabilidade no site do Sisu. Segundo algumas das queixas, a página informa que as inscrições foram encerradas ou que não há nota de corte para o curso escolhido.
Veja alguns relatos abaixo:
Problema na elaboração✅
Problema na impressão ✅
Problemas na aplicação✅
Problemas na correção✅
Suspensão do sisu ✅
Pensando aqui no que será a próxima coisa a dar errado pic.twitter.com/x6D6DhHURL— ??? ⋈ (@AlvessJao) January 21, 2020
Eu fiquei acordada até agora passando raiva pro Sisu ser suspenso pic.twitter.com/NMhZIfecw8
— ɪ; (@biteez) January 21, 2020
tão reclamando que o sisu ta dando inscrições encerradas, e o meu nem aparece nada pic.twitter.com/dDl9ouFMDR
— lu ikeda (@__beifong) January 21, 2020
Nessa segunda-feira (20/01/2020), o MEC informou que as inscrições para o primeiro semestre do Sisu vão até as 23h59 do próximo domingo (26/01/2020). Os resultados serão divulgados no dia 28 deste mês.
Pelas redes sociais, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, informou que o Sisu funciona normalmente e já recebeu, até o momento, 500 mil inscrições.
Bom dia! O Sisu está rodando normalmente nesta manhã. Manteremos as inscrições até domingo (26). Cada participante pode optar por se inscrever em dois cursos diferentes! Boa sorte a todos! pic.twitter.com/IFkqmoQ4Jx
— Abraham Weintraub (@AbrahamWeint) January 21, 2020
Erros
Weintraub, informou que as apurações da pasta mostraram que os erros no processamento da correção de provas do Enem prejudicaram, aproximadamente, seis mil candidatos, dos quais 95% estão concentrados em três cidades de Minas Gerais (Viçosa, Ituiutaba e Iturama) e uma da Bahia (Alagoinhas).
Os erros foram identificados após reclamações de candidatos que fizeram a prova e estranharam as notas divulgadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O presidente do órgão, Alexandre Lopes, informou, no entanto, que a correção das “inconsistências” detectadas foi “rápida”.
