Secretário de Guedes diz que distorções alegadas pelo TCU são pequenas

As divergências foram identificadas nos dados do rombo futuro da Previdência pelo Tribunal de Contas da União (TCU)

atualizado 07/07/2021 12:50

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Bruno Bianco Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O secretário especial de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco Leal, afirmou nesta quarta-feira (7/7) que as divergências nos dados do rombo futuro da Previdência divulgadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) são “muito pequenas”.

A declaração foi feita durante audiência na Comissão de Fiscalização Financeira da Câmara dos Deputados, a qual o ministro da Economia, Paulo Guedes, foi convocado para dar explicações sobre essas distorções apontadas pelo TCU. O ministro já havia faltado a dois convites para prestar esclarecimentos. Desta vez, ele foi convocado e, neste caso, o comparecimento é obrigatório.

Bianco acompanhou o ministro durante a audiência. Na ocasião, o secretário disse que as “distorções” são uma parcela “muito pequena” da projeção do rombo dos regimes previdenciários dos próximos 150 anos.

De acordo com ele, a superavaliação do rombo futuro projetado para Previdência dos servidores públicos da União em R$ 49,2 bilhões integra 4% de um déficit de R$ 1.157,5 bilhões projetado para 150 anos.

Em relação a subavaliação do rombo futuro da Previdência dos militares das Forças Armadas, que está em R$ 45,5 bilhões, o cálculo equivale a 11% de um déficit de R$ 405,8 bilhões projetados para 150 anos.

Por fim, ainda segundo Bianco, a subavaliação do rombo futuro previsto para as pensões dos militares das Forças Armadas em R$ 7,2 bilhões vale 2,4% de um déficit de R$ 298 bilhões projetados para 75 anos.

“Não há nenhum tipo de superavaliação nem subavaliação. O que há aqui são números encontrados que, se verificadas incongruências, serão corrigidos”, defende o secretário.

Pedido de correção

O TCU, no entanto, recomenda a correção dos dados para os próximos anos. De acordo com o órgão, as distorções no caso dos servidores públicos foram geradas por: defasagem das fórmulas utilizadas, desconsideração de alguns benefícios de determinadas categorias de servidores; e não contar com as estimativas de melhorias da expectativa de vida dos servidores.

Enquanto as divergências no regime de previdência dos militares tiveram como principais motivos: desconsiderar promoções e reajustes, desconsiderar despesa com auxílio-invalidez e índices de sobrevida.

 

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