O Índice de Atividade Econômica (IBC-BR) do Banco Central, considerado uma “prévia” do Produto Interno Bruto (PIB), mostrou avanço de 1,17% na economia brasileira em julho, na comparação com o mês anterior.
Com a melhora, o indicador iniciou o segundo semestre de 2022 em alta. O resultado foi calculado após ajuste sazonal, um tipo de compensação para comparar períodos diferentes. Na comparação com julho do ano passado, o IBC-BR registrou uma expansão de 3,87%.
O PIB oficial é calculado pelo IBGE a partir da soma de todos os bens e serviços produzidos no Brasil e serve para medir o avanço ou a decaída da economia. No primeiro trimestre deste ano, a economia brasileira cresceu 1,2%. Mesmo com o avanço, a expansão foi menor que a do ano passado, que registrou um aumento de 4,6% no mesmo período.
Por outro lado, o IBC-BR é uma tentativa do Banco Central prever o resultado final do PIB. O indicador é uma das ferramentas utilizadas pela instituições para definir a taxa básica de juros do país. Por exemplo, com o crescimento da economia a pressão inflacionária tende a ser menor.
Parcial do ano
No acumulado de janeiro a julho de 2022, o Banco Central indica, por meio do IBC-BR, que a economia brasileira registrou uma expansão de 2,52%, mesmo sem ajuste sazonal. Em 12 meses, de julho do ano passado a julho deste ano, o indicador apresentou um crescimento de 2,09%.
