Para FMI, agenda macroeconômica não pode mudar após eleições 2018

Em documento, entidade multilateral alerta que alterações nessa área podem elevar volatilidade de mercado e gerar incertezas em médio prazo

atualizado 11/05/2018 16:53

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O Fundo Monetário Internacional apontou “um grande risco” para o Brasil se houver alteração da política macroeconômica depois das eleições presidenciais deste ano. O alerta consta no documento Perspectiva Econômica Regional para o Hemisfério Ocidental, divulgado nesta sexta-feira (11/5), pelo FMI.

Um risco chave, no entanto, é que a agenda da política pode mudar na sequência das eleições presidenciais de outubro, elevando a volatilidade de mercado e a incerteza sobre a perspectiva de médio prazo

Trecho de documento divulgado pelo FMI

A instituição multilateral estima que o Brasil crescerá 2,3% em 2018, graças a condições externas favoráveis e recuperação do consumo privado e investimento. “A melhora da atividade levará a moderada deterioração das contas correntes”, aponta.

Inflação
O FMI manifestou esperar que a inflação no Brasil acelere gradualmente de 3% na direção do centro da meta em 2019, devido “à política monetária acomodatícia e aumento de preços de alimentos”.

Em relação à gestão das contas públicas, para o fundo, a consolidação fiscal no país continuou em 2017, com melhora da arrecadação de impostos e adiamento de despesas discricionárias. “O atual orçamento implica atuação fiscal expansionista em 2018 e consolidação fiscal começando em 2019, com reduções anuais de gastos do governo de 0,5% do PIB nos próximos 10 anos”, diz, no documento.

“A reforma da Previdência Social, que foi adiada devido a desdobramentos políticos, é chave para assegurar tanto a viabilidade do sistema de pensões como a sustentabilidade de finanças públicas”, destaca o organismo em outro trecho. Segundo o FMI, reformar outros desembolsos obrigatórios, “como a lei de salário”, é também importante para atender a regra de despesas constitucionais e assegurar a sustentabilidade fiscal.

De acordo com o FMI, o ciclo econômico positivo atual do Brasil, que deve levar a um crescimento de 2,3% neste ano, “provê escopo para ajuste fiscal inicial e implementar reformas estruturais para melhorar a alocação de crédito”, abrir a economia, fortalecer a qualidade da infraestrutura e simplificar o sistema tributário.

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