IPCA de junho tem alta de 0,67%. Alimentos e saúde puxam inflação

Os preços dos alimentos subiram 0,8% e tiveram o maior peso no índice. Transportes desaceleram o crescimento para 0,57% no mês

atualizado 08/07/2022 11:23

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Pessoa sentada em cadeira de rodas em frente a um médico- Metrópoles FatCamera/ Getty Images

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, voltou a acelerar e atingiu 0,67% em junho. O percentual é maior que o registrado em maio, quando ficou em 0,47%, e também superior ao resultado de junho de 2021 – 0,53%. O IPCA já acumula alta de 5,49% no ano e 11,89% em 12 meses. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (8/7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, três itens se destacaram no mês passado e alavancaram o IPCA. Os planos de saúde contribuíram em 0,1 ponto percentual no índice, com uma alta de 2,99% no mês. O leite longa vida impactou 0,09 ponto porcentual, após acumular aumento de 10,72% em junho. Já as passagens aéreas, que subiram 11,32% no mês, tiveram influência de 0,06 ponto porcentual no IPCA.

 

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Em outras palavras, se há aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda
Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles
No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras
De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas
No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda
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Inflação é o termo da economia utilizado para indicar o aumento generalizado ou contínuo dos preços de produtos ou serviços. Com isso, a inflação representa o aumento do custo de vida e a consequente redução no poder de compra da moeda de um país

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Em outras palavras, se há aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda

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Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles

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No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras

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De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas

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No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda

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No bolso do consumidor, a inflação é sentida de formas diferentes, já que ela não costuma agir de maneira uniforme e alguns serviços aumentam bem mais do que outros

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Isso pode ser explicado pela forma de consumo dos brasileiros. Famílias que possuem uma renda menor são afetadas, principalmente, por aumento no preço de transporte e alimento. Por outro lado, alterações nas áreas de educação e vestuário são mais sentidas por famílias mais ricas

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Ao contrário do que parece, a inflação não é de todo mal. Quando controlada, é sinal de que a economia está bem e crescendo da forma esperada. No Brasil, por exemplo, temos uma meta anual de inflação para garantir que os preços fiquem controlados. O que não pode deixar, na verdade, é chegar na hiperinflação - quando o controle de todos os preços é perdido

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Os preços dos alimentos também foram destaque. Eles subiram 0,8% no mês e impactaram o índice com 0,17 ponto percentual, o maior peso entre eles. O aumento no grupo foi puxado pelos preços da alimentação fora do domicílio, que subiu 1,26% em junho. A refeição saltou de 0,41% em maio para 0,95% em junho.

Sobre alimentação no domicílio, a alta de 0,63% no mês se deve, em especial, pelos preços do leite longa vida e do feijão carioca, cuja alta registrada foi de 9,74%. Outros alimentos, porém, apontam queda substancial: cenoura caiu em 23,36% em junho, após queda de 24,07% em maio. Cebola também reduziu o custo em 7,06%, assim como a batata inglesa (-3,47%) e o tomate (-2,7%).

Transportes desaceleraram o ritmo de crescimento dos preços em junho. Enquanto maio registrava 1,34% de incremento, em junho houve aumento de 0,57%. Em grande medida, o arrefecimento tem influência da redução dos preços dos combustíveis, que diminuíram 1,2% no mês.

Dos combustíveis, o etanol aparece com a maior retração dos preços: – 6,41%. Gasolina diminui 0,72%, enquanto o óleo diesel sobe 3,82%. Em grande parte por influência do diesel, o transporte por ônibus urbano aumentou 0,72%.

O grupo de habitação também subiu entre maio e junho – foi de 0,47% para 0,67%.

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