IBGE: setor de serviços recua 0,2% em janeiro, puxado por transportes

No acumulado dos últimos 12 meses, no entanto, o setor de serviços registra alta de 2,9%, segundo dados do IBGE

atualizado 13/03/2025 10:59

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Rodoviária - Metrópoles Hugo Barreto/Metrópoles

O volume de serviços no Brasil recuou 0,2% em janeiro deste ano, em comparação ao mês anterior. No acumulado de 12 meses, no entanto, registra alta de 2,9%. O resultado adverso de janeiro foi puxado, principalmente, pelos serviços de transportes, que tiveram desempenho negativo e caíram 1,8%.

É o que dizem os dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (13/3). Vale destacar que o desempenho do setor de serviços veio dentro das projeções do mercado financeiro.


O setor de serviços no Brasil

  • A Pesquisa Mensal de Serviços monitora a receita bruta de serviços nas empresas formais, com 20 ou mais trabalhadores. São excluídas as áreas de saúde e educação.
  • A próxima divulgação da PMS referente a janeiro será em 10 de abril.
  • Em 2024, o volume de serviços fechou com alta de 3,1%, quarto ano seguido de crescimento.

Em janeiro, três das cinco atividades tiveram resultados negativos. O gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo, avalia que, apesar da variação negativa em janeiro, “o desempenho do setor de serviços ficou próximo da estabilidade”.

“Após alcançar o ápice de sua série histórica em outubro de 2024, o setor de serviços apresentou duas taxas negativas e uma estabilidade nos últimos três meses. Nesse período, acumulou perda de 1,1%, que pode ser explicada pela alta margem de comparação”, analisa Lobo.

Contribuíram para o resultado de janeiro:

  • serviços de transportes, com retração de 1,8%;
  • serviços prestados às famílias, com redução de 2,4%; e
  • serviços profissionais, administrativos e complementares, com queda de 0,5%.

Por outro lado, tiveram alta:

  • serviços de informação e comunicação, com expansão de 2,3%; e
  • outros serviços, também avançaram 2,3%.

Para André Valério, economista sênior do Inter, os dados de janeiro reforçam “a visão de acomodação no ritmo de atividade da economia brasileira”. Segundo Valério, até o momento, as informações do setor de serviços sugerem a “continuidade do processo de acomodação no ritmo de crescimento da economia”.

Serviços de transportes caem, mas de informação sobem

Com queda de 1,8%, setor de transportes foi a principal influência negativa no mês. A atividade recuou devido às taxas negativas nos seguintes segmentos: dutoviário, aéreo, rodoviário coletivo de passageiros, ferroviário de cargas e correio.

Serviços de informação e comunicação (2,3%) e outros serviços (2,3%) tiveram os únicos avanços de janeiro. A primeira atividade acumulou ganho de 2,8% nos últimos três meses, já a última recuperou parte da perda verificada em dezembro (-4,1%).

Rodrigo Lobo lembra que, no período pós-pandemia, “os serviços de tecnologia da informação (7,8%) têm crescido de forma bastante expressiva, ditando o ritmo do setor de serviços como um todo. Em janeiro, esse segmento renovou seu recorde na série histórica da pesquisa, iniciada em janeiro de 2011”.

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