Guardia: reforma da Previdência gera economia de R$ 650 bi em 10 anos

Segundo ministro da Fazenda, próximo governo deve manter agenda de reformas, o que permitirá deslocar o potencial de crescimento da economia

atualizado 26/09/2018 19:12

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Beto Barata/PR

O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, afirmou nesta quarta-feira (26/9) que é possível aprovar a proposta de reforma da Previdência em tramitação no Congresso Nacional após as eleições de outubro, se o tema tiver apoio do presidente eleito. O objetivo é votar a matéria conforme o substitutivo da proposta de emenda constitucional (PEC) aprovado na comissão especial instalado no Congresso para analisar a reestruturação previdenciária.

“O presidente Temer enfatizou agora que, passadas as eleições, vai fazer gestões para retomar esse tema e tentar aprovar. Se o presidente eleito apoiar a reforma da Previdência, não tem porque não retomar”, afirmou Guardia, ao deixar a cerimônia de posse Carlos Alberto Rebello Sobrinho como diretor da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), no Rio de Janeiro. “Se tivermos apoio do presidente eleito, é possível aprovar. Temos que tentar aprovar, o objetivo tem que ser aprovar a reforma”, reforçou Guardia.

O ministro defendeu a proposta como está no Congresso. Segundo Guardia, mesmo que o futuro governo “queira ir além”, a proposta atual “é um primeiro passo absolutamente necessário”. “A alternativa que temos para votar é a proposta que foi aprovada na comissão e pode ser submetida ao plenário”, disse Guardia, lembrando que para votar a reforma será preciso suspender a intervenção.

Segundo o ministro, a matéria original enviada pelo governo ao Parlamento previa economia de gastos da ordem de R$ 800 bilhões em 10 anos. A proposta aprovada na comissão do Congresso ficou com economia de R$ 650 bilhões também em uma década, o que, segundo Guardia, já é um avanço. Não haveria espaço para novos ajustes, porém.

“Se mudarmos o que está lá, começa a complicar o cenário”, disse o ministro.

Em breve discurso na cerimônia de posse do novo diretor da CVM, Guardia alegou ser preciso que o próximo governo mantenha a agenda de reformas, o que vai permitir deslocar o potencial de crescimento da economia. Para Guardia, as eleições são um momento difícil, de escolhas importantes para o desenvolvimento do país e do mercado de capitais – que é prejudicado por problemas macroeconômicos e não por falhas inerentes a ele.

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