O dólar abriu as negociações novamente em alta. Após fechar essa quarta-feira (18/03) com recorde nominal, apresentou crescimento de 0,24% nos primeiros minutos desta quinta-feira (19/03), cotado a R$ 5,2080, segundo registro feito às 9h40.
Após oscilações, perdeu valor e tem se estabilizado acima de R$ 5,10. Às 11h33, registrou mínima de R$ 5,1113, e chegou a R$ 5,1240 às 12h50, o que representa uma leve queda em comparação com o encerramento do dia anterior. A moeda norte-americana fechou o dia em R$ 5,08 – queda de 1,8%.
Nessa quarta-feira, a moeda norte-americana fechou em R$ 5,1955, o maior valor nominal — ou seja, descontado a inflação — desde o Plano Real.
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) reduziu 0,5 ponto percentual da taxa Selic, que passou de 4,25% para 3,75% ao ano. A medida ajuda a elevar o preço do dólar.
Bolsa de Valores
As ações na B3, a Bolsa de Valores de São Paulo, começaram o dia em queda. No meio da manhã, o Ibovespa ultrapassou baixa de 5%, chegando a 61,6 mil pontos. Mas, voltou a reduzir a queda. Às 12h51, as ações marcavam 62,2 mil pontos (-1,01%).
Ao final do dia, conseguiu recuperar parte das perdas e fechou com alta de 2,15%, aos 68.331,80 pontos.
Nessa quarta-feira (18/03), a bolsa brasileira registrou um novo tombo, de 10,35%.
O Ibovespa vem sofrendo duras perdas sobretudo ao longo das últimas duas semanas, com o avanço do novo coronavírus. Só neste ano, a queda nas ações é superior a 40%.
Bolsas da Ásia fecharam em queda generalizada. O maior recuo foi na Coreia do Sul, com um tombo de 8,39%, seguido de Taiwan (-5,83%) e Hong Kong (-2,61%).
Na Europa, o início das negociações é promissor, com países registrando altos ganhos, buscando se recuperar das fortes perdas do pregão anterior.