“Dia amanheceu tenso”, diz Haddad após Trump ser eleito nos EUA

Para o ministro Fernando Haddad, o discurso pós-vitória do candidato republicano Donald Trump foi "mais moderado" do que o da campanha toda

atualizado 06/11/2024 10:13

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Hugo Barreto/Metrópoles@hugobarretophoto

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou, nesta quarta-feira (6/11), que o “dia amanheceu mais tenso” no mundo em decorrência do discurso de campanha do candidato republicano Donald Trump, agora eleito presidente dos Estados Unidos (EUA).

“Na campanha foram ditas muitas coisas que causam apreensão não (só) no Brasil, (mas) no mundo inteiro. Causam apreensão nos mercados emergentes, causam apreensão nos países endividados, na Europa. O dia amanheceu mais tenso em função do que foi dito na campanha”, disse.

Embora avalie que as declarações de Trump durante a corrida à Casa Branca causaram “apreensão” no mundo inteiro, o ministro enxerga uma mudança de tom no discurso do candidato republicano.

“Mas entre o que foi dito e o que vai ser feito… Nós sabemos que isso já aconteceu no passado, as coisas às vezes não se traduzem da maneira como foram anunciadas. E o discurso pós-vitória oficiosa, não é oficial ainda, mas, após os primeiros resultados, já é um discurso mais moderado do que o da campanha”, observou Haddad.

Para o titular da Fazenda, é necessário aguardar “um pouquinho” e focar na política econômica interna. “Temos que aguardar um pouquinho e cuidar da nossa casa. Cuidar do Brasil, cuidar das finanças, cuidar da economia, para ser o menos afetado possível, qualquer que seja o cenário externo”, frisou Haddad.

Ao ser questionado sobre o fortalecimento da direita no planeta, ele reconheceu que existe um “um fenômeno de extrema direita no mundo”. “É importante a democracia continuar resistindo”, finalizou.

Agenda do corte de gastos avança no Brasil

Tema do momento no Brasil, a discussão sobre as medidas de corte de gastos no Orçamento da União avançou nos últimos dois dias, de acordo com o ministro Haddad. Ainda segundo ele, a rodada de reuniões com os ministros terminou nessa terça (5/11).

“Acredito que o dia de ontem foi muito bom, penso que concluímos todas as conversas. Vamos dar uma devolutiva para ele [presidente Lula] assim que ele for informado que o trabalho da Casa Civil, da Fazenda e do Planejamento está concluído”, disse.

Haddad entende que os titulares do primeiro escalão do governo Lula (PT) estão “muito conscientes da tarefa que temos pela frente, de reforço do arcabouço fiscal, da previsibilidade, da sustentabilidade das finanças no médio e longo prazo”.

A expectativa dele é apresentar as medidas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e, em seguida, encaminhá-las ao Congresso Nacional. Conforme o ministro, antes disso, o petista conversará com os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado.

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