O país fechou o mês de junho com saldo de 309.114 novos postos de trabalho com carteira assinada. Segundo dados divulgados nesta quinta-feira (29/7) pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), esse número decorreu de 1.601.001 admissões e 1.291.887 desligamentos.
De acordo com o relatório, com esse resultado, o país já somou 1.536.717 novos postos nos seis primeiros meses do ano. Ao todo, foram 9.588.085 admissões e 8.051.368 desligamentos.
Um dos motivos para a melhora dos números é a retomada do programa de manutenção do emprego e renda (BEm), que permite a suspensão de contratos de trabalho e redução de jornada e salários, com um período de estabilidade no emprego. Além disso, houve melhora dos indicadores econômicos gerais no último mês.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, comemorou o resultado. “Atingimos pela primeira vez, de novo, o patamar de 40,8 bilhões de empregos formais. Saímos desse patamar em 2015/2016 e aí mergulhamos com a crise da pandemia da Covid-19. Nós reagimos e a economia retornou o crescimento em V, produzindo um ritmo acelerado de criação de novos empregos”, afirmou em coletiva.
Salário
Em relação à remuneração dos brasileiros, o salário médio de admissão em junho foi de R$1.806,29. Comparado ao mês anterior, houve redução real de R$ 1,59.
Apesar disso, o secretário-executivo do Ministério do Trabalho e Previdência, Bruno Bianco, afirmou que o resultado da criação de empregos é “um legado do governo Bolsonaro” e que esse projeto será ampliado com a chegada do ministro Onyx Lorenzoni como chefe da pasta.
