Bolsonaro diz que errou ao votar contra reforma da Previdência no passado

Presidente afirmou na campanha eleitoral de 2018 que o desequilíbrio nas contas públicas não tinha qualquer relação com a Previdência

atualizado 20/02/2019 13:22

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Michael Melo/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse, nesta quarta-feira (20/2), que errou ao ter se posicionado contrário à reforma da Previdência quando era deputado federal. Ao entregar, no período da manhã, a proposta de seu governo ao Congresso, Bolsonaro pediu apoio para aprovação do texto e afirmou que, se à época que era parlamentar tivesse o conhecimento de hoje sobre a situação da Previdência, teria avalizado mudanças na aposentadoria.

Além de se mostrar contrário à reforma quando era deputado, Bolsonaro afirmou, na campanha eleitoral do ano passado, que o desequilíbrio nas contas públicas não tinha qualquer relação com a Previdência. Chegou a dizer ainda que jamais atuaria para levar “miséria” aos aposentados por exigência do mercado financeiro.

“Foi um gesto de humildade do presidente admitir que, no passado, errou sobre a Previdência. Ele disse que, como parlamentar, não compreendeu a importância da reforma”, contou Baleia Rossi (SP), líder do MDB na Câmara.

O deputado participou da reunião em que Bolsonaro e os ministros Paulo Guedes (Economia) e Onyx Lorenzoni (Casa Civil) apresentaram a proposta ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ); ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e a líderes partidários.

Na prática, a indefinição sobre o tamanho e a coesão da base de apoio do governo no Congresso preocupa o Palácio do Planalto. Nessa terça (19), por exemplo, o governo sofreu sua primeira derrota na Câmara, que derrubou o decreto presidencial sobre classificação de documentos ultrassecretos. Foi um revés sofrido pelo Executivo no rastro da crise política provocada pela demissão de Gustavo Bebianno do cargo de ministro da Secretaria-Geral da Presidência.

“Nós vamos ter de juntar os cacos”, disse a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP). Segundo ela, Bolsonaro precisa começar a conversar com o Congresso. “Há muitos deputados insatisfeitos, que estão mostrando o descontentamento no plenário”, argumentou.

Responsável pela articulação política do Planalto com o Congresso, o ministro Onyx afirmou, a portas fechadas, que a hora de consolidar a base de sustentação do governo é agora. “Ainda não há partidos que se declaram como base do governo, com exceção do PSL [sigla de Bolsonaro], mas isso está em construção”, concluiu Baleia Rossi.

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