As principais instituições financeiras do país passaram a anunciar uma série de ações para ajudar na luta contra o coronavírus. Os três maiores bancos privados do Brasil — Bradesco, Itaú e Santander — vão importar e doar 5 milhões de testes rápidos de detecção da covid-19, além de equipamentos médicos, como tomógrafos e respiradores, observando as orientações do Ministério da Saúde e a disponibilidade no mercado. Somente o Itaú vai destinar aproximadamente R$ 150 milhões para infraestruturas hospitalares, compra de equipamentos, cestas de alimentação e kits de higiene.
O banco BV (antigo Votorantim) também anunciou uma série de ações voltadas para o combate ao coronavírus. A instituição doou R$ 30 milhões. Até o momento são 50 respiradores adquiridos em parceria com o Governos do Estado de São Paulo e vale-alimentação de R$ 300 para 1.400 famílias em estado de vulnerabilidade. Além disso, criou uma linha de crédito de R$ 50 milhões exclusivamente para fornecedores nacionais de equipamentos e servições hospitalares essenciais na luta contra o Covid-19 e deu início a uma campanha junto aos clientes. Para cada R$ 1 arrecadado por pessoa física, o banco BV doará a mesma quantia, até o total de R$ 10 milhões.
O Banco Safra doou R$ 20 milhões a hospitais públicos e Santas Casas com o objetivo de reforçar o combate ao coronavírus. A destinação será para a ampliação de leitos hospitalares e compra de equipamentos e insumos médicos. Numa primeira etapa, o banco está doando 60 leitos de UTI — com cama, respirador, monitor e bomba de infusão —, 1 milhão de máscaras cirúrgicas e 700 mil aventais de proteção.
O Nubank criou um fundo de R$ 20 milhões para ajudar os clientes durante a pandemia, destinando os recursos para pagamento de serviços, como atendimento médico a distância, pedidos de supermercados e farmácias e de entrega.
O BRB anunciou que irá liberar R$ 1 bilhão para empréstimos de capital de giro voltado aos empresários que enfrentam a crise em diferentes setores. Os recursos estarão disponíveis para todas as empresas, sem distinção do segmento ou do porte do negócio. A taxa será de 0,8% ao mês, com seis meses de carência e até 36 meses para quitar o empréstimo.
