Diretor-geral da OMS: “Evento cancelado é melhor que vida cancelada”

Chefe da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom, comentava risco de transmissão da Covid-19 durante festividades de fim de ano

atualizado 21/12/2021 13:27

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retrato doutor tedros da oms, colorido reprodução Twitter Organização Mundial da Saúde

O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse nessa segunda-feira (20/12) que “um evento cancelado é melhor do que uma vida cancelada”. O chefe da OMS comentava o risco de transmissão da Covid-19 durante as festividades de fim de ano.

De acordo com a BBC Internacional, Tedros disse que “decisões difíceis”, como o cancelamento ou adiamento de festas precisam ser tomadas diante do avanço da variante ômicron.

“Todos nós estamos fartos desta pandemia. Todos nós queremos passar tempo com amigos e familiares. Todos nós queremos voltar ao normal. (…) É melhor cancelar [um evento] hoje e celebrar amanhã do que comemorar agora e sofrer mais tarde”, declarou.

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Desde o início da pandemia até a primeira semana de dezembro de 2021, o Ministério da Saúde registrou mais de 22 milhões de casos de Covid-19 confirmados no Brasil
Segundo o Boletim Epidemiológico, o Brasil é o terceiro país com maior número de casos acumulados
Em relação aos óbitos, até 20 de dezembro, foram confirmadas mais de 617 mil mortes. O Brasil é o segundo país com maior número acumulado, atrás apenas dos Estados Unidos
A pasta da Saúde registrou durante esse período mais de 21 milhões de pessoas recuperadas da Covid-19, o que representa 96,6% dos que já contraíram o vírus. O país é o terceiro com maior quantidade de recuperados no mundo
Considerando os dados acumulados de casos e óbitos, desde o início da pandemia, Roraima apresentou a maior incidência do país, 20.372,0casos/100 mil hab., enquanto que a maior taxa de mortalidade foi no Rio de Janeiro, que contabilizou 398,1 óbitos/100 mil habitantes
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Yanka Romão/Metrópoles
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Desde o início da pandemia até a primeira semana de dezembro de 2021, o Ministério da Saúde registrou mais de 22 milhões de casos de Covid-19 confirmados no Brasil

Shutterstock
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Segundo o Boletim Epidemiológico, o Brasil é o terceiro país com maior número de casos acumulados

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Em relação aos óbitos, até 20 de dezembro, foram confirmadas mais de 617 mil mortes. O Brasil é o segundo país com maior número acumulado, atrás apenas dos Estados Unidos

Altemar Alcântara/Semcom
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A pasta da Saúde registrou durante esse período mais de 21 milhões de pessoas recuperadas da Covid-19, o que representa 96,6% dos que já contraíram o vírus. O país é o terceiro com maior quantidade de recuperados no mundo

Divulgação/Agência Brasília

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Considerando os dados acumulados de casos e óbitos, desde o início da pandemia, Roraima apresentou a maior incidência do país, 20.372,0casos/100 mil hab., enquanto que a maior taxa de mortalidade foi no Rio de Janeiro, que contabilizou 398,1 óbitos/100 mil habitantes

Reprodução
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Até 20 de dezembro, o Brasil tinha 36 casos confirmados da variante Ômicron. A cepa foi identificada pela primeira vez em países da África, em novembro de 2021

Andriy Onufriyenko/ Getty Images
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A campanha de vacinação contra a Covid-19 teve início em janeiro deste ano. Até a segunda semana de dezembro, mais de 160 milhões de pessoas receberam a primeira dose da vacina, o que corresponde a cerca de 75% da população

Getty Images
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Cerca de 140 milhões de pessoas estão totalmente imunizadas com as duas doses ou dose única no Brasil. O número representa cerca de 66% da população

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Em relação a dose de reforço, aproximadamente 22 milhões de habitantes receberam o imunizante. O valor corresponde a 10% da população

Hugo Barreto/Metrópoles
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Considerando os dados do site Our World in Data, o estado de São Paulo ultrapassa países como Itália, França, Reino Unido e Alemanha no quesito imunização completa contra o coronavírus

Fábio Vieira/Metrópoles
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No ranking global, o Brasil é o quarto país com mais doses aplicadas. Foram 324 milhões até a segunda semana de dezembro

Sandro Araújo/Agência Saúde DF

“Existem agora evidências consistentes de que o ômicron está se espalhando significativamente mais rápido do que a variante delta. E é mais provável que as pessoas vacinadas ou recuperadas da Covid-19 possam ser infectadas ou reinfectadas”, prosseguiu o diretor.

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Quais os sintomas da variante ômicron?

Segundo a OMS, a variante da Covid-19 apresenta um “grande número de mutações”, algumas preocupantes.

A ômicron foi detectada pela primeira vez na África do Sul, onde já responde por mais de 90% das infecções.

O Reino Unido já soma 12 mortes pela variante. Cerca de 73% dos novos casos da doença nos Estados Unidos são da nova mutação.

Segundo o mais recente balanço divulgado pelo Ministério da Saúde, na semana passada, o Brasil tem 19 casos confirmados da variante ômicron.

De acordo com informações recolhidas por médicos do maior plano de saúde privado da África do Sul, a variante ômicron do coronavírus causa mais dois sintomas diferentes das cepas anteriores do Sars-CoV-2.

Entre os mais de 78 mil casos da variante confirmados no país, estão sendo verificados muitos relatos de garganta arranhando e dor na região lombar.

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