“Abin paralela”: depoimento de Ramagem na PF dura quase 7 horas

Esclarecimentos envolvem uma gravação de encontro para tentar livrar Flávio Bolsonaro de uma investigação pela prática de rachadinha

atualizado 17/07/2024 22:54

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Imagem colorida da entrevista com o deputado federal do PL e ex-diretor-geral da Abin Alexandre Ramagem no estúdio do Portal Metrópoles BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto

O depoimento do deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ) na Polícia Federal, (PF) no Rio de Janeiro, durou quase sete horas nesta quarta-feira (17/7). Ele chegou por volta de 15h20 à corporação e permaneceu no local até 21h50.

A ida de Ramagem à PF foi para prestar esclarecimentos no contexto das investigações sobre a “Abin paralela”, revelada pela Operação Última Milha. O deputado era chefe da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Ramagem teria utilizado a estrutura oficial para espionar adversários políticos, jornalistas e outros desafetos do então chefe do Executivo nacional. Um dos pontos principais sobre o caso é uma gravação feita por Ramagem durante uma reunião conduzida por Jair Bolsonaro.

O encontro teria como motivação buscar alternativas para livrar o filho do ex-presidente Flávio Bolsonaro de uma apuração sobre a prática de rachadinha. Nesta semana, outros investigados no referido inquérito também devem comparecer à PF para prestar depoimento.

As apurações da Polícia Federal sobre a “Abin paralela” começaram em 2023 e mostraram que o hoje pré-candidato à prefeitura do Rio de Janeiro estaria envolvido em ações que utilizaram sistemas de GPS para rastrear celulares sem autorização da Justiça. Esta informação seria útil, por exemplo, para verificar possíveis encontros dos espionados.

O relatório da investigação da PF, tornado público pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, aponta que teria sido encontrada, em um computador de Ramagem, uma gravação de reunião com o ex-presidente Jair Bolsonaro para buscar uma saída para Flávio. O plano envolveria procedimentos contra auditores da Receita Federal. O encontro foi em 25 de agosto de 2020.

As apurações sobre a prática de rachadinha começaram após servidores da Receita identificarem movimentações financeiras de Flávio que seriam incompatíveis com a renda dele. Para chegar a esta conclusão, os agentes analisaram dados do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

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