Defesa de Lessa e Élcio escolhem não fazer perguntas à mãe de Marielle

Os advogados de defesa dos assassinos confessos da vereadora optaram em não perguntar nada à mãe dela durante Tribunal do Júri

atualizado 30/10/2024 13:51

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Imagem colorida da mãe de Marielle Franco em tribunal do Júri, no RJ Reprodução/PJERJ

Emocionada ao falar da filha, contar relatos de família e a trajetória da vereadora, a mãe de Marielle Franco, Marinete da Silva, cobrou que o assassinato da filha não pode cair no esquecimento e precisa ter um desfecho. Marinete foi a segunda testemunha ouvida no 4º Tribunal do Júri do Rio de Janeiro, que julga, nesta quarta-feira (30/10), os assassinos confessos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

Ela respondeu perguntas de representantes do Ministério Público e de assistentes de acusação. Nas ocasiões, ressaltou: “Nós temos dois nomes que são réu confessos hoje, mas tínhamos a esperança de chegar nesse dia. Depois de muita resistência, depois de passar por cinco delegados, por mudança no Ministério Público. O que a gente traz hoje aqui, eu não posso dizer que eu agradeço não só pela minha insistência e pela minha fé, mas foi muito duro chegar até aqui. Eu nunca desisiti desse dia, de ganhar essa confiança da defensoria que passou a ser uma extensão da minha casa, da minha história com a minha filha”, destacou.

A defesa dos réus Ronnie Lessa e Élcio Queiroz, no entanto, não quis fazer questionamentos a Marinete. O advogado de de Ronnie Lessa afirmou: “Não tenho perguntas, mas registro minha solidariedade”. A de Élcio afirmou somente que não tinha nada a perguntar.

O depoimento de Marinete ocorreu presencialmente. Começou às 12h15, e terminou por volta das 13h20. A mãe da vereadora assassinada narrou a infância de Marielle Franco.

“A infância de Marielle foi muito boa, a gente primava pela educação. Foi um encadeamento de coisas boas que aconteceram. Marielle muito nova já tinha a vontade de se destacar, era uma menina que se destacava. Desde muito nova teve essa postura. Com 11 anos, ela já era estagiária da escola e ajudava dentro de casa. Ela se dedicava muito na escola, desejando ser monitora, e a gente foi aderindo esse processo dela com felicidade e naturalidade. Ela já ajudando financeiramente. Ela era uma menina de confiança”, contou.

Marinete da Silva destacou que é inadimissível que o assassinato da filha não tenha um desfecho.

“Eu tenho o maior prazer em falar da história (…) da Marielle, falando como ela era e é importante. Uma boa mãe, uma excelente filha. A gente vem para esse lugar para dizer que é inadimissível que a gente não tenha um desfecho disso aqui que a gente está tendo hoje”, criticou a mãe de Marielle.

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