De máscara, Bolsonaro participa de posse do presidente do Equador

Presidente está em Quito para cerimônia de posse de Guillermo Lasso. Em seguida, ele participa de almoço com outros chefes de Estado

atualizado 24/05/2021 13:25

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Presidente Jair Bolsonaro usa máscara na posse do novo presidente equatoriano Presidencia de la República del Ecuador

De máscara, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) participa nesta segunda-feira (24/5) da posse do novo presidente do Equador, Guillermo Lasso. Bolsonaro chegou à Assembleia Nacional do Equador, local da cerimônia, usando a proteção facial. Ele está acompanhado do chanceler brasileiro, Carlos Alberto Franco França.

No domingo (23/5), Bolsonaro participou de um ato pró-governo no Rio de Janeiro e dispensou o equipamento durante todo o transcorrer do evento. Ele chegou à capital do Equador na noite de domingo.

Os presidentes do Uruguai, Luis Alberto Lacalle Pou; do Chile, Sebastián Piñera; e da Colômbia, Iván Duque; e o rei da Espanha, Felipe VI, também estão em Quito para a posse de Lasso.

Após a cerimônia, Bolsonaro participa de almoço em homenagem aos chefes de Estado e de governo. Ele volta ao Brasil no fim do dia, onde só terá agendas oficiais no Palácio do Planalto na terça-feira (25/5).

Essa é a primeira viagem internacional do chefe do Executivo desde o início da pandemia, em março de 2020. Poucos dias antes da decretação do estado de calamidade pública, o presidente tinha ido aos Estados Unidos, ocasião em que participou de jantar com o ex-presidente Donald Trump, em Mar-a-Lago, na Flórida.

Ao regressar ao Brasil, o então secretário de Comunicação Fabio Wajngarten foi diagnosticado com Covid-19. Ele foi uma das primeiras autoridades brasileiras a contrair o vírus.

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Presidente Jair Bolsonaro participa de cerimônia de posse do novo presidente do Equador, Guillermo Lasso
Cerimônia de posse do novo presidente do Equador, Guillermo Lasso.
Presidente Jair Bolsonaro usa máscara na posse do novo presidente equatoriano
E o presidente Jair Bolsonaro
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Presidente Jair Bolsonaro chegou a Quito, no Equador, na noite de domingo (23/5).

Reprodução/TV Brasil
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Presidente Jair Bolsonaro participa de cerimônia de posse do novo presidente do Equador, Guillermo Lasso

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Cerimônia de posse do novo presidente do Equador, Guillermo Lasso.

Presidencia de la República del Ecuador
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Presidente Jair Bolsonaro usa máscara na posse do novo presidente equatoriano

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E o presidente Jair Bolsonaro

Presidencia de la República del Ecuador
Equador sob novo comando

O ex-banqueiro e candidato da direita Guillermo Lasso venceu o adversário Andrés Arauz na disputa de segundo turno em 11 de abril, com 52% dos votos dos quase 9 milhões de eleitores equatorianos que compareceram às urnas. De esquerda, Arauz era apoiado pelo ex-presidente Rafael Correa.

Bolsonaro prontamente cumprimentou Lasso pela vitória. A saudação antecipada contrasta com cumprimentos realizados tardiamente a chefes eleitos democraticamente, porém, com perfis mais progressistas.

“Cumprimento @LassoGuillermo por sua vitória nas eleições presidenciais no Equador. Estou certo de que estreitaremos ainda mais os laços que unem nossas nações e trabalharemos pela liberdade em nossa região“, escreveu Bolsonaro no Twitter logo após o resultado. “Felicidades ao povo equatoriano e sucesso ao presidente eleito!”.

No primeiro turno, em fevereiro, Arauz tinha ficado em primeiro lugar, com 32,7%, contra 19,74% de Lasso e 19,39% do advogado Yaku Pérez, candidato do movimento indígena Pachakutik. Pérez chegou a alegar fraude, pedindo uma recontagem da maior parte dos votos, o que foi negado pelo Conselho Eleitoral.

Apesar da vitória de virada, a coalizão de Lasso ganhou apenas 31 cadeiras no Congresso, enquanto a Aliança União pela Esperança, de Arauz, tem 49. A Esquerda Democrática, do ex-candidato presidencial Xavier Hervas, elegeu 18 deputados.

Crise econômica

Guillermo Lasso substituirá Lenín Moreno, que deixa o cargo sob críticas pela gestão da pandemia do coronavírus e os efeitos que a crise provocou na economia do país. Conservador, ele representa a direita tradicional do Equador e conta com o apoio de empresários.

O país está mergulhado em uma grave crise econômica – em 2020, o PIB despencou 8,9% – e sanitária – os casos de infecção por Covid-19 atingiram 417 mil, e os óbitos, 20.107.

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