CPMI dos atos golpistas será instalada na próxima semana, diz Randolfe

A comissão mista foi criada há duas semanas pelo presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco

atualizado 09/05/2023 20:04

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líder Governo senador Randolfe Rodrigues - Metrópoles Vinícius Schmidt/Metrópoles

O líder do governo no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), afirmou nesta terça-feira (9/5) que a Comissão Parlamentar de Inquérito Mista (CPMI) que investigará os atos golpistas de 8 de janeiro será instalada na próxima semana.

“Semana que vem instalaremos CPMI, estamos esperando simplesmente o conjunto dos partidos da Câmara e Senado fazerem indicações e, tendo maioria dos membros, vamos pedir a instalação. Após o procedimentos das duas casas do Congresso Nacional, tendo a maioria dos partidos suas indicações, a CPMI já estará apta para ser instalada”, disse Randolfe.

O senador estima que a base governista faça as indicações de seus membros até esta quinta-feira (11/5).

O presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), fez a leitura do requerimento de abertura CPMI no final de abril. Pelo regimento, cada uma das Casas Legislativas designará 16 integrantes para compor o colegiado.

Randolfe também criticou o “desinteresse” da oposição na indicação membros na comissão: “Estão pouco preocupados, pouco atentos e desinteressados”, disse.

“Eu não sei se isso se deve à sequência de áudios golpistas que passaram a ser de conhecimento de todos. Porque a CPMI vai se tornar agora a CPMI do golpe. Cada vez está mais claro que o 8 de janeiro não foi um raio em um dia de sol, foi parte de uma estratégia golpista inaugurada no dia 30 de outubro de 2022 com o não reconhecimento do resultado das eleições”, alfinetou.

Composição

Conforme preceitua o regimento do Congresso, o grupo deve ser formado por número igual de deputados e senadores indicados por líderes, de acordo com a proporcionalidade dos blocos partidários. Ao todo, serão 32 parlamentares: 16 deputados e 16 senadores.

O governo conseguiu garantir maioria na composição de senadores indicados para o colegiado. A conquista de mais espaço ocorreu após o líder do governo, Randolfe Rodrigues, mudar de bloco partidário. Ele integrava o bloco Democracia, que conta com as siglas, PSD, Podemos, MDB, União e PDT.

Agora, Randolfe faz parte do bloco Resistência Democrática, que tem parlamentares do PT, PSB e PSD. Com a mudança, a composição no Sendo ficará da seguinte forma:

  • Bloco Resistência (PT, PSB, PSD, Rede): 6 vagas;
  • Bloco Vanguarda (PL, Novo): 2 vagas;
  • Bloco Aliança: (PP, Republicanos): 2 vagas;
  • Bloco Democracia (PDT, MDB. PSDB, Podemos, Rede, União): 6 vagas.

Na Câmara, a maior parte da comissão será integrada por parlamentares do superbloco de Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados. A indicação dos integrantes será feita pelo deputado Felipe Carreras (PSB-PE), líder do bloco.

  • Bloco União, PP, PSB, PDT, PSDB-Cidadania, Avante, Solidariedade, Patriota: 5 vagas;
  • Bloco MDB, PSD, Republicanos, Podemos, PSC: 4 vagas;
  • PL: 3 vagas;
  • PT: 2 vagas;
  • PSol/Rede: 1 vaga;
  • Novo: rodízio.

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