CPI de 8/1: Pacheco nega pedido de Marinho e amplia maioria governista

Rogério Marinho, líder da oposição, havia feito questão de ordem questionando manobra de Randolfe Rodrigues, mas Pacheco não aceitou

atualizado 05/05/2023 9:58

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Presidente do senado Rodrigo Pacheco durante Sessão de posse dos senadores eleitos eleição 2022 - Metrópoles Igo Estrela/Metrópoles

A manobra do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), líder do governo no Congresso, para ampliar a base governista na CPI Mista dos atos golpistas de 8 de janeiro deu certo. Em decisão publicada nesta sexta-feira (5/5), no Diário do Congresso Nacional, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), negou questão de ordem do líder da oposição, Rogério Marinho (PL-RN), pleiteando mais uma vaga para o grupo da oposição.

A CPMI terá 32 integrantes, sendo 16 do Senado e 16 da Câmara. A manobra de Randolfe ampliou a maioria governista de 11 para 12 das 16 vagas do Senado. Marinho protestou alegando que Randolfe mudou de bloco parlamentar tarde demais, mas Pacheco não aceitou o argumento.

Randolfe deixou o Bloco Parlamentar Democracia (MDB, União Brasil, Podemos, PDT, PSDB), que tinha 30 senadores, e entrou no Bloco Parlamentar da Resistência Democrática (PT, PSD, PSB e agora Rede), que até então tinha 28 integrantes. Com a mudança, os dois blocos, os maiores da Casa, passaram a ter 29 senadores. Com isso, cada um poderá indicar seis membros da CPMI, sobrando quatro para o bloco opositor.

Já na Câmara, a maior parte da comissão será integrada por parlamentares do superbloco de Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados. A indicação dos integrantes será feita pelo deputado Felipe Carreras (PSB-PE), líder do bloco, e a tendência é que os indicados tenham perfil independente ou governista, deixando a oposição minoritária.

Protestos de Marinho

O líder da oposição ainda não se manifestou sobre a derrota em seu pleito, que ampliou a maioria governista na CPMI, mas tem protestado contra o que chama de esforço do governo para “controlar” o colegiado.

Em 26 de abril, Marinho disse que o empenho do governo é uma atitude “antidemocrática, totalitária e arrogante”. Ele diz que por três meses a base articulou para que os atos não fossem investigados pelo Legislativo e, agora, quer controlar a CPI.

“Me parece antidemocrático, totalitário e arrogante por parte do governo querer controlar uma comissão que eles não queriam instalar. Claramente, a posição que o governo tem primeiro é de mover céus e terras para que não ocorra a CPMI”, disse. “Depois, com o vazamento das imagens [do então chefe do GSI, o G.Dias, com os invasores no Palácio do Planalto], abraçar a CPMI com a seguinte atitude”, completou.

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