CPI da Covid avalia indiciar Eduardo e Carlos Bolsonaro em relatório

Filhos do presidente entraram na mira da comissão como parte do capítulo que investiga a disseminação de fake news sobre a pandemia

atualizado 06/10/2021 9:20

Compartilhar notícia
Omar Aziz_Renan Calheiros_CPI da Covid-19 Pedro França/Agência Senado

A CPI da Covid-19 avalia pedir o indiciamento do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-RJ) e do vereador carioca Carlos Bolsonaro no relatório final da comissão, segundo o jornal O Globo.

Além deles, os senadores também consideram indiciar o ex-secretário de Comunicação da presidência da República, Fábio Wajngarten, e o assessor da área internacional Filipe Martins.

Os nomes devem constar no capítulo do relatório sobre a disseminação de fake news. Outras 30 pessoas devem ser citadas no texto, previsto para ser apresentado no dia 19 deste mês e votado no dia seguinte.

CPI da Covid-19
Bruna Morato na CPI da Covid-19. A advogada representa ex-médicos da Prevent Senior,
1 de 4

Conselho de Ética abriu processo contra Eduardo Bolsonaro

André Borges/Esp. Metrópoles
3 de 4

CPI da Covid-19

4 de 4

Bruna Morato na CPI da Covid-19. A advogada representa ex-médicos da Prevent Senior,

Edilson Rodrigues/Agência Senado

Segundo pessoas envolvidas na elaboração do relatório, o relator, Renan Calheiros, e juristas que assessoram a comissão analisam mensagens de Carlos e de Eduardo. Elas provariam que os filhos do presidente se envolveram no esquema de divulgação de fake news sobre a Covid-19, a vacinação e o kit Covid.

As mensagens foram compartilhadas com a CPI pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. O ministro conduz o inquérito das fake news, que investiga a disseminação de notícias falsas por autoridades e influenciadores bolsonaristas que receberam dinheiro público por meio de anúncios em seus sites e canais do Youtube.

Hang, Fakhoury e Martins

A principal evidência contra Eduardo são as mensagens trocadas com empresários como Luciano Hang e o ex-gestor de fundos do banco Lehman Brothers Otávio Fakhoury, apontados como “patrocinadores” da disseminação das notícias falsas. Hang negou a acusação de bancar o esquema, mas Fakhoury admitiu na CPI que doou R$ 200 mil para o Instituto Conservador Liberal, de Eduardo Bolsonaro.

Já no caso de Carlos, o principal indício é a troca de mensagens com Filipe Martins sobre o conteúdo a ser divulgado nas redes sociais sobre temas relacionados à pandemia. O filho do presidente é considerado, pela CPI, como o principal coordenador do gabinete do ódio.

Por enquanto, os senadores avaliam se Carlos e Eduardo podem ser enquadrados em algum crime. A discussão deve durar até o dia 15, quando será apresentada a primeira versão do relatório.

Compartilhar notícia
Tá bombando
Últimas notícias
  • Teste redirect

    Teste do post para o redirect em rascunho Fique por dentro! Receba notícias de Entretenimento/Celebridades no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal de notícias do Metrópoles no WhatsApp. Para ficar por dentro de tudo sobre o universo dos famosos e do entretenimento siga o perfil Metrópoles Fun no Instagram.

  • Teste editor

    Teste editor Receba notícias de Saúde e Ciência no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal de notícias do Metrópoles no WhatsApp. Para ficar por dentro de tudo sobre ciência e nutrição, veja todas as reportagens de Saúde.

  • Teste de post1

    Teste de post1 Receba notícias de Saúde e Ciência no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal de notícias do Metrópoles no WhatsApp. Para ficar por dentro de tudo sobre ciência e nutrição, veja todas as reportagens de Saúde.

  • three old ordered tests

    Fique por dentro! Receba notícias de Entretenimento/Celebridades no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal de notícias do Metrópoles no WhatsApp. Para ficar por dentro de tudo sobre o universo dos famosos e do entretenimento siga o perfil Metrópoles Fun no Instagram.

Compartilhar