Cozinheira asfixiada no trabalho sofreu abuso sexual, revela laudo do IML

A delegada responsável pelo caso, Bianca Grune, informou que foram encontrados vestígios de sêmen no corpo da vítima

atualizado 04/08/2020 16:02

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empregada doméstica Gilmara de Almeida da Silva, 45 anos reprodução

A empregada doméstica Gilmara de Almeida da Silva, 45 anos, morta no último dia 30 após ser espancada no trabalho, no Rio de Janeiro, foi abusada sexualmente antes de ser asfixiada.

De acordo com o jornal Extra, a informação consta no relatório do Instituto Médico Legal (IML), que está com a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC). Segundo o documento, a mulher teve escoriações nas pernas e braço.

A delegada responsável pelo caso, Bianca Grune, informou que foram encontrados vestígios de sêmen no corpo da vítima. Após o crime, a empregada doméstica teria sido levada ao Hospital Cardoso Fontes, mas chegou sem vida à unidade de saúde.

O principal suspeito do crime era enfermeiro na casa onde Gilmara trabalhava. Ele foi contratado para cuidar dos patrões da vítima, um casal de idosos. Cláudio André Silva Antônio foi preso na noite dessa segunda-feira (3/8). 

A polícia trabalha com a hipótese de que outra pessoa tenha participado do crime. “Minha mãe relatava que só tinha desavenças. Ele atrapalhava o serviço dela e maltratava a idosa. No entanto, nunca agrediu minha mãe. Ela não se sentia ameaçada, porque nunca foi algo tão grave. Não sei o que o levou a matar minha mãe”, disse uma das filhas de Gilmara, Milena de Almeida, 20 anos.

História de vida

Gilmara estava no Rio há mais de 27 anos. Oriunda de Ilhéus, na Bahia, a empregada doméstica havia acabado de comprar um apartamento e estava mobiliando aos poucos a residência. Momentos antes da morte, a irmã mais velha da vítima, Maria, conversou com ela pelo telefone.

“Nós nos falamos por 30 minutos. Naquele dia, ela ainda me falou que havia tirado fotos da perna da patroa porque esse cuidador a estava maltratando. Uma vez, durante um curativo, ele chegou a tirar sangue da perna dela. Como a minha irmã a amava muito, brigou com ele pela situação. Ela se sentia incomodada”, contou Maria.

Momentos após a ligação, ela recebeu um telefonema dos filhos dos patrões avisando que Gilmara havia caído e batido a cabeça no chão. “Foi o próprio cuidador e os filhos dos patrões que a levaram para o hospital. Segundo eles, para a família, o Corpo de Bombeiros foi acionado para socorrer a minha irmã. No entanto, teria demorado muito e eles resolveram socorrer. No entanto, era mentira. Os investigadores falaram para a gente que não houve pedido de socorro feito aos bombeiros”, relatou.

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