Coronavírus: médico da repatriação narra momentos de tensão

Participantes da operação passou por momentos de tensão durante o resgate. Familiares da equipe de busca dizem estar orgulhosos da missão

atualizado 23/02/2020 16:01

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Gabriel Pereira/Metrópoles

O médico Marcus Quito participou da operação de repatriação dos 34 brasileiros de Wuhan, região da China considerado epicentro da epidemia do coronavírus. Diretor substituto Departamento de Vigilância Ambiental, Saúde do Trabalhador e Emergências de Saúde , ele ficou junto aos brasileiros na quarentena realizada na Base Aérea de Anápolis (GO).

“A operação de resgate em si foi bastante tensa. Principalmente porque nós estamos lidando com algo ainda não muito conhecido”, contou. Os outros países, ele prossegue, também estavam tensos com a movimentação. “As paradas foram muito demoradas por conta de desembaraçar, resolver problemas administrativos e operacionais”, detalhou.

O clima melhorou após o desembarque em Anápolis. “Não tivemos nenhuma intercorrência. A operação foi considerada bastante exitosa. Nós aprendemos muito com o protocolo que criamos”, assinalou. Para Quito, o Brasil está mais preparado hoje para enfrentar novas situações de privação de convívio, caso seja necessário.

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Ministro da Defesa, Fernando Azevedo, recebe homenagem dos repatriados
Major Ataíde emocionado durante a entrega de uma lembrança
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Famílias repatriadas deixam a Base Aérea de Anápolis

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Ministro da Defesa, Fernando Azevedo, recebe homenagem dos repatriados

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Major Ataíde emocionado durante a entrega de uma lembrança

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Médicos que acompanharam os militares na missão de repatriamento dos brasileiros que estavam em Wuhan, na China

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Brasileiros se despedem das amizades que fizeram durante o confinamento, na Base Aérea de Anápolis, em Goiás

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A Base Aérea de Anápolis foi onde ficaram os brasileiros repatriados de Wuhan na China, o epicentro da Covid-19

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Quito participou da quarentena em uma área adaptada, um hotel de oficiais para receber toda estrutura e técnica necessária para lidar com o isolamento.

Orgulho

A dona de casa Adriely da Silva Nóbrega e filhas ficaram felizes e orgulhosas com o retorno do marido Carlos Henrique Pereira Rosa, comissário de voo da equipe de repatriação.

“Eu sinto muito orgulho dele. O filho não foge à luta, não é? Eu dou apoio e muita força nessas missões humanitárias”, sorriu.

Questionada se teve medo em algum momento, rebateu: “De verdade, eu não fiquei. Eu confio muito em Deus. Se Deus permitiu que eles fossem, era mais para poder ajudar quem estava precisando de ajuda. E não para poder trazer algum malefício para eles”. Segundo a dona de casa, o governo deu respaldo técnico para a operação de repatriação.

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