Com corte de verba, Ministério das Mulheres fala com pastoras e CBF

Após ser o ministério mais afetado pelo contigenciamento, ministra cria novas formas de avançar campanha

atualizado 02/08/2024 12:19

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Cida Gonçalves, ministra das Mulheres Patrick Grosner Audiovisual/PR

A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, falou em uma mudança de cultura para combater a violência contra a mulher, em meio a um corte de orçamento. Proporcionalmente, essa é a pasta mais afetada pelo contingenciamento feito pelo governo federal para cumprir a meta fiscal de déficit zero (igualar despesas e receitas).

Entre os projetos do ministério, estão intensificar as conversas com pastoras e lideranças religiosas. Além disso, Cida conversou com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e times de futebol, como Flamengo e Corinthians.

“Falei com presidentes de times, da CBF, falamos com várias pastoras, para de fato fazer um ‘chega’, um ‘basta’. Precisamos investir enquanto governo, mesmo com o contingenciamento, vamos continuar investindo. Hoje, não vamos dar conta de combater a violência contra as mulheres. Ou encontramos novas formas de mobilização ou não vamos conseguir”, afirmou, em café da manhã com jornalistas mulheres, nesta sexta-feira (2/8).

A ministra também disse que os times foram “muito receptivos” à ideia porque ela apresentou dados de violência nos estádios e, depois, dos jogos. A perspectiva da pasta é conversar também com os times do Vasco e Botafogo e transformar isso em um movimento nacional.

Agosto é o mês lilás, da campanha para prevenir a violência contra a mulher. Cida gostaria de ver os jogadores de futebol com braçadeiras a favor da vida feminina e faixas de campanhas espalhadas pelo estádio.

“Para que a gente não tenha mais Daniel Alves e Robinhos”, falou, lembrando de ex-atletas envolvidos em denúncias de estupro.

Ao comentar sobre a tesourada geral da pasta, a ministra justificou: “Foi de fato o maior corte que teve, 17%, e sempre é o maior porque temos o menor recurso”.

No entanto, revelou que pediu “para não mexer no Ministério das Mulheres, mas foi um corte linear. Acredito que o recurso vai ser descontingenciado aos poucos”.

Questionada sobre as áreas em que a pasta fará os cortes, a ministra disse não ter decidido ainda.

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