CNJ vai capacitar seguranças do Judiciário para lidar com autistas

O CNJ sedia a capacitação de 200 agentes da Polícia Judicial e da segurança institucional para atendimento melhor aos autistas nos tribunais

atualizado 27/08/2024 11:56

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Viaturas da Polícia Judicial fazem a segurança do prédio do STF no primeiro dia pós-eleição, evitando possíveis articulações contra o TSE e o STF de apoiadores do candidato derrotado, Bolsonaro. Na foto, grades cercam o palácio - Metrópoles Vinícius Schmidt/Metrópoles

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) vai sediar a capacitação da primeira turma do curso de formação de instrutores do protocolo “Polícia Judicial Amiga dos Autistas”. A intenção é formar multiplicadores para a capacitação de policiais judiciais e demais representantes da segurança institucional de todo o Poder Judiciário para lidar com pessoas no Transtorno do Espectro Autista (TEA) de maneira digna, empática e respeitosa.

Ao todo, serão 200 agentes da Polícia Judicial e da segurança institucional treinados para atender melhor os autistas nos tribunais. Eles atuarão como multiplicadores das medidas ensinadas, a fim de garantir que todos os profissionais de segurança institucional do Poder Judiciário estejam preparados para reconhecer e responder adequadamente às necessidades específicas da população com TEA.

Segundo dados do Conselho Nacional de Saúde (CNS), do governo brasileiro, o país tem cerca de 2 milhões de autistas.

Mesmo ainda em fase de implementação no Poder Judiciário, o protocolo “Polícia Judicial Amiga dos Autistas” já se tornou referência para outras instituições, que também receberam vagas no curso de formação e manifestaram a intenção de criar seus próprios protocolos de inteiração sobre o tema.

O curso

A formação é uma iniciativa da Academia Nacional de Segurança do Poder Judiciário e tem a coordenação do diretor do Departamento de Segurança Institucional do Poder Judiciário (DSIPJ), do CNJ, Igor Tobias Mariano, que também é diretor Jurídico do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário e do MPU no DF (Sindjus).

Ao longo do curso, os participantes receberão instruções detalhadas em três frentes:

  • Identificação, como aprender sobre as características do TEA, sinais e estereotipias;
  • atendimento, conhecimento sobre estratégias de comunicação e técnicas de abordagem, o que se pode ou não fazer;
  • gerenciamento de crise, quais caminhos para desescalar situações de conflito em andamento.

A capacitação inclui módulos teóricos, estudos de caso e exercícios práticos. O curso permitirá que os policiais desenvolvam habilidades essenciais para o desempenho de suas funções com acolhimento e respeito à dignidade humana.

Além disso, especialistas na área do autismo e profissionais de segurança compartilharão suas experiências e conhecimentos, proporcionando uma perspectiva abrangente e enriquecedora. “O curso busca fortalecer a relação de confiança entre a polícia judicial e a comunidade, além de contribuir para uma sociedade mais justa e inclusiva”, afirma Igor Tobias Mariano.

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