Caso Marielle: arma usada no crime pode ter vindo do Bope

Armas da tropa de elite da Polícia Militar podem estar ligadas a Orlando Curicica, acusado de arquitetar o assassinato da vereadora

atualizado 17/05/2018 15:44

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Renan Olaz/CMRJ

Após reconstituição do crime contra a vereadora Marielle Franco (PSOL) e seu motorista, Anderson Gomes, levantou uma suspeita em direção a um “caveira” do Batalhão de Operações Especiais (Bope), a tropa de elite da Polícia Militar. A Divisão de Homicídios (DH), em decorrência da hipótese, solicitou ao Bope na quarta-feira (16/5), a apresentação de todas as submetralhadoras HK MP-5, para exame de balística. Cerca de 50 submetralhadoras usadas pela polícia serão periciadas. As informações são do The Intercept Brasil.

Na simulação do crime, que ocorreu entre quinta (10/5) e sexta-feira (11/5), descobriu-se ser um atirador de elite o possível responsável pelo assassinato. Quanto à arma, da empresa alemã Heckler & Koch, trata-se de um tipo usado apenas por equipes do alto escalão da Polícia Militar (Bope e Batalhão do Choque), Exército e Polícia Federal.

A razão para investigação apenas ao armamento do Bope está relacionada a um dos PM´s, citado por uma testemunha sob proteção da Polícia Civil. Ele recebeu treinamento no Bope e, mesmo após ser transferido para outro batalhão, mantinha vínculo com policiais da unidade de elite.

Em depoimento, a testemunha apontou como cabeças do crime o vereador Marcello Siciliano (PHS) e o ex-PM Orlando de Oliveira Araújo, conhecido como Orlando Curicica. O policial estava preso em Bangu 9 e foi transferido para Bangu 1, isolado, onde prestou depoimento à equipe da DH. O ex-policial estaria sofrendo ameaças, assim como sua família, depois de ser apontado como um dos responsáveis pela morte de Marielle. O advogado de defesa, Daniel Darlan, disse inclusive que Orlando teria sido vítima de uma tentativa de envenenamento na carceragem.

O vereador Marcello Siciliano e o ex-policial Orlando Araújo negam envolvimento nas mortes de Marielle e Anderson. Em sigilo, a investigação continua. Até o momento, as secretarias de Segurança Pública e de Administração Penitenciária, assim como a Divisão de Homicídios, preferem não se pronunciar.

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