Rio de Janeiro – O vereador cassado e médico Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho, não vai participar pessoalmente do primeiro julgamento sobre o caso Henry Borel, de 4 anos, que foi morto em março de 2021. A audiência vai acontecer no 2º Tribunal do Júri, no Fórum, no Centro do Rio, no próximo dia 6 de outubro, a partir das 9h30.
Jairinho vai acompanhar os depoimentos das testemunhas de acusação por videoconferência dentro do presídio Pedrolino Werling de Oliveira, conhecido como Bangu 8. O pedido foi feito pela defesa do ex-vereador e aceito pela juíza Elizabeth Machado Louro, em decisão desta quarta-feira (22/9).
Jairinho está preso desde 8 de abril acusado de torturar e matar o enteado, Henry, filho de sua então companheira, a professora Monique Medeiros. A mãe da criança também está presa, acusada de participação na morte do filho. Os três moravam juntos em um apartamento na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.
O ex-vereador responde ainda a mais dois casos de violência contra filhos de duas ex-namoradas. A ex-mulher de Jairinho, a advogada Ana Carolina Ferreira Netto, com quem ele tem dois filhos, pediu para não ser ouvida.
A juíza que analisa o caso pediu ao Ministério Público para opinar sobre o pedido da testemunha. Ana Carolina também afirmou que já foi agredida pelo ex-marido.
Caso Henry
O menino Henry Borel já foi levado morto para o Hospital Barra D’Or, zona oeste, no dia 8 de março deste ano. Jairinho e Monique alegaram que a morte havia sido por acidente doméstico, mas laudo do Instituto Médico-Legal apontou 23 lesões por agressão no corpo de Henry.
Agora, o caso Henry começa a ser julgado a partir do dia 6 de outubro na Justiça carioca. Tanto Jairinho quanto Monique vão receber o veredicto de um júri popular.
