Butantan suspende produção da Coronavac por falta de matéria-prima

Governador de São Paulo acredita que impasse para envio de novo lote de IFA para produção de vacina contra Covid é culpa do governo federal

atualizado 13/05/2021 12:05

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Vacinação contra Covid-19 em pessoas com comorbidades e gestantes no estacionamento 13 do Parque da Cidade Gustavo Alcântara/Especial Metrópoles

São Paulo – Nesta sexta-feira (14/5), o Instituto Butantan estima entregar mais de 1 milhão de doses de Coronavac ao Ministério da Saúde. Ao mesmo tempo, o instituto já anunciou que após o envio desse lote, a produção do imunizante contra a Covid-19 será suspensa por falta de matéria-prima. 

O Butantan aguarda a liberação do governo chinês de 10 mil litros de Insumo Farmacêutico Ativo (IFA). De acordo com Dimas Covas, diretor do Butantan, havia a expectativa de autorização de exportação de ao menos 3 mil litros de IFA até sábado (15), mas agora não há mais previsão. 

“Até o fim da semana passada, havia a perspectiva de autorização de exportação [do IFA] no dia 13. Na reunião de hoje [com o laboratório Sinovac], vimos que essa previsão não vai se cumprir. Portanto, não temos data neste momento para essa autorização. Estamos aguardando, isso pode acontecer a qualquer momento, mas por enquanto não há essa previsão”, assinalou Dimas Covas.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), tem feito reuniões com o embaixador do Brasil na China para tentar viabilizar o envio dos insumos. O tucano atribui a situação às falas do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) contra o país asiático. 

“Se não recebermos mais insumos para mais vacinas, infelizmente teremos que parar a produção. Então, é muito importante que a diplomacia brasileira, o ministro das Relações Exteriores, os embaixadores possam atuar para que o governo chinês libere o embarque destes 10 mil litros de insumos da vacina do Butantan”, frisou João Doria. 

A estimativa é produzir ao menos 18 milhões de doses de imunizantes com o novo lote de IFAA China é fornecedora de matéria-prima para a produção tanto da Coronavac, do Instituto Butantan, como da vacina de Oxford, produzida pela Fiocruz.

A Coronavac corresponde a aproximadamente 75% das vacinas contra a Covid aplicadas no Programa Nacional de Imunização (PNI).

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