A partir da próxima semana, o Ministério da Saúde começará uma pesquisa em 133 cidades para mapear a disseminação da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.
Em parceria com o Ibope e a Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), 99,7 mil pessoas serão testadas.
Essa é, segundo o Ministério da Saúde, uma forma de se construir um panorama de entrada do vírus no país para subsidiar medidas, como a redução do isolamento social.
Os testes serão feitos em três fases, cada uma separada da outra por um período de duas semanas. Em cada etapa, 33.250 pessoas serão testadas e responderão a um questionário.
A ideia é saber quem foi infectado pelo vírus. A pessoa sorteada pela pesquisa vai dar uma amostra de sangue da ponta do dedo, coletada em casa.
O governo quer usar a estimativa do número real de infectados para projetar quantas UTIs, ventiladores e outros equipamentos serão necessários na contenção da Covid-19.
Os testes usados na pesquisa são diferentes daqueles destinados aos serviços de saúde.
Os do mapeamento identificam se a pessoa desenvolveu anticorpos contra o vírus. Já o que são feitos em doentes registram a presença do coronavírus no organismo.
