Bolsonaro reclamou de deputado que fez confusão no STF, dizem aliados

Deputado foi barrado ao tentar entrar no STF no primeiro dia de julgamento de Bolsonaro na Corte e reagiu com xingamentos

atualizado 27/03/2025 19:35

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Ex-presidente Jair Bolsonaro fala sobre a decisão do STF 1 turma que o tornou réu por suposta tentativa de golpe de Estado após eleições de 2022 Metrópoles BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto

Aos aliados junto aos quais acompanhou a transmissão do julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quarta-feira (26/3), o ex-presidente  Jair Bolsonaro (PL) reclamou sobre a postura do deputado Coronel Meira (PL-PE). De acordo com aliados que estavam com o ex-mandatário pouco antes de a Suprema Corte o tornar réu por tentativa de golpe de Estado, ele afirmou que a confusão que o parlamentar provocou não pode se repetir.

Na terça-feira (25/2), Meira foi ao STF acompanhar o início do julgamento da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Bolsonaro e mais sete supostos envolvidos em suposta tentativa de golpe de Estado. O deputado teve a entrada negada e criticou a atuação da segurança. Num momento de exaltação, gritou e chamou os envolvidos de “filho da puta”.

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Deputado Coronel Meira disse ter sido pego de surpresa por mudanças na comissão
Bolsonaro no STF em análise da denúncia da PGR sobre suposta tentativa de golpe de Estado
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Mário Agra/Câmara dos Deputados
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Deputado Coronel Meira disse ter sido pego de surpresa por mudanças na comissão

Agência Câmara
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Bolsonaro no STF em análise da denúncia da PGR sobre suposta tentativa de golpe de Estado

Gustavo Moreno/STF
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BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto

De acordo com interlocutores, Bolsonaro afirmou aos aliados que a atitude de Meira, considerado um aliado leal no PL, não é a reação que a direita tem que apresentar neste momento de tensão com o STF. Procurada, a equipe do ex-presidente não comentou até o fechamento desta reportagem.

Nos bastidores, parlamentares do PL minimizaram a atitude de Meira, justificando que o colega se exaltou diante de um momento de tensão política. Mas ressaltam que a atitude foi indevida e que atrapalha o partido, criando uma pauta negativa em meio a um embate na Corte.

Bolsonaro e lideranças do PL têm se esforçado para desconstruir críticas que apontam o partido como parte da extrema-direita. O líder da legenda na Câmara, Sóstenes Cavalcante, por exemplo, tem apresentado alternativas para andamento do projeto da anistia aos envolvidos no 8 de Janeiro e na suposta trama golpista, alegando disposição para o diálogo na Casa.

Na terça-feira, Bolsonaro acompanhou o julgamento diretamente do plenário da Primeira Turma do STF. Mas, para além do embate entre sua defesa e o relator do caso, o ministro Alexandre de Moraes, a confusão do de Meira foi um dos fatos que marcou o dia.

Na quarta-feira, o ex-presidente decidiu acompanhar o próprio julgamento pela TV. Ele se reuniu com aliados mais próximos no gabinete do filho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Após ser tornado réu, o ex-mandatário passou parte da tarde conversando com a imprensa.

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