Bolsonaro reclama que auxílio emergencial aumenta dívida do Brasil

"A gente apela aos prefeitos e governadores para, com responsabilidade, abrir o comércio e botar economia para funcionar", diz o presidente

atualizado 02/07/2020 21:31

Compartilhar notícia
Bolsonaro com a mão no rosto Rafaela Felicciano/Metrópoles

Durante uma transmissão ao vivo pelas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) reclamou, nesta quinta-feira (2/7), que o auxílio emergencial, destinado a pessoas mais vulneráveis diante da crise do coronavírus, está aumentando a dívida do Brasil. Ele falou do decreto anunciado no início da semana para que haja somente mais duas parcelas de R$ 600.

“Assinei o decreto essa semana. Mais duas parcelas que vão cobrir julho e agosto. Não podemos continuar por muito tempo, não é dinheiro que está sobrando, estamos nos endividando com isso. A gente apela aos prefeitos e governadores, cada vez mais, com responsabilidade, para abrir o comércio e botar a economia para funcionar. Sabemos que é pouco, mas dá para fazer compra para necessidades básicas”, disse Bolsonaro.

Esse número de parcelas, no entanto, pode ser alterado pelo Congresso. Parlamentares da oposição já se preparam para tentar estender o pagamento dos R$ 600 até o final deste ano, modificando o decreto presidencial.

O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Duarte Guimarães, que participou da live, ao lado do presidente, disse que o calendário de pagamento das próximas parcelas do auxílio emergencial está sendo finalizado para a aprovação de Bolsonaro.

“Todas as pessoas que tiveram aprovado os três pagamentos não precisam se cadastrar. A validade é automática. O aplicativo tem 108 milhões de pessoas, está mais aprimorado, não temos mais filas nas agências e vamos anunciar o calendário muito em breve. Estamos conversando com Ministério da Cidadania e vai passar pelo presidente Bolsonaro. Vamos fazer o pagamento via conta digital, muito rápido, e vamos anunciar muito em breve”, afirmou Guimarães, ressaltando que a ajudar tem maior impacto no interior do Brasil, “Norte e Nordeste em especial”.

6 imagens
No Brasil, a Covid-19 já contaminou mais de 1,6 milhões de pessoas
Bolsonaro sobre auxílio emergencial: "Não podemos continuar por muito tempo"
Bolsonaro sobre auxílio emergencial: "Não podemos continuar por muito tempo"
Bolsonaro sobre auxílio emergencial: "Não podemos continuar por muito tempo"
1 de 6

Bolsonaro sobre auxílio emergencial: "Não podemos continuar por muito tempo"

Andre Borges/Esp. Metrópoles
2 de 6

Igo Estrela/Metrópoles
3 de 6

No Brasil, a Covid-19 já contaminou mais de 1,6 milhões de pessoas

HUGO BARRETO/METRÓPOLES
4 de 6

Bolsonaro sobre auxílio emergencial: "Não podemos continuar por muito tempo"

Rafaela Felicciano/Metrópoles
5 de 6

Bolsonaro sobre auxílio emergencial: "Não podemos continuar por muito tempo"

Michael Melo/Metrópoles
6 de 6

Bolsonaro sobre auxílio emergencial: "Não podemos continuar por muito tempo"

Rafaela Felicciano/Metrópoles

Compartilhar notícia
Tá bombando
Últimas notícias
  • Teste editor

    Teste editor Receba notícias de Saúde e Ciência no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal de notícias do Metrópoles no WhatsApp. Para ficar por dentro de tudo sobre ciência e nutrição, veja todas as reportagens de Saúde.

  • Teste de post1

    Teste de post1 Receba notícias de Saúde e Ciência no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal de notícias do Metrópoles no WhatsApp. Para ficar por dentro de tudo sobre ciência e nutrição, veja todas as reportagens de Saúde.

  • three old ordered tests

    Fique por dentro! Receba notícias de Entretenimento/Celebridades no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal de notícias do Metrópoles no WhatsApp. Para ficar por dentro de tudo sobre o universo dos famosos e do entretenimento siga o perfil Metrópoles Fun no Instagram.

Compartilhar