Apesar de o presidente Jair Bolsonaro (PSL) ter afirmado que só conversaria com o ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, ao retornar de Israel, um encontro foi marcado para esta sexta-feira (29/3), no Palácio do Planalto, em meio a uma crise que se instalou na pasta.
Bolsonaro negou à imprensa, nessa quinta-feira (28), que tivesse demitido Vélez por telefone. De acordo com o chefe do Executivo nacional, o ministro não foi exonerado. E ressaltou que “jamais faria isso” dessa forma.
Porém, na ocasião, o presidente admitiu que o titular da pasta da Educação “não tem tato político” e apresenta “problemas” em dirigir o órgão por ser “novo no assunto”. Bolsonaro contou que conversaria com Vélez. “Vou tomar as decisões que tem de tomar”, disse.
Embora o tom positivo, o chefe do Executivo ameaçou o ministro ao dizer que deve arrumar qualquer coisa “que não esteja na normalidade”. “É educação, né? Tem de dar certo no Brasil, é um dos ministérios mais importantes”, ressaltou.
No mesmo dia, Bolsonaro confirmou ao Metrópoles que Ricardo Vélez permaneceria no cargo. Antes de se encontrar com o ministro, o presidente da República tem reunião com o chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, e o deputado Marco Feliciano (PODE/SP).
