Bolsonaro diz que não precisa da Alemanha para preservar Amazônia

A declaração veio um dia após o Ministério do Meio Ambiente alemão anunciar corte em fundo para preservação da floresta

atualizado 11/08/2019 11:58

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Andre Borges/Especial para o Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) minimizou os efeitos da decisão da Alemanha de suspender o investimento de R$ 155 milhões na Amazônia. O chefe do Palácio do Planalto disse que o país europeu estava “comprando à prestação” o Brasil.

A declaração veio um dia após o Ministério do Meio Ambiente alemão anunciar o corte de recursos para o fundo de preservação da Amazônia como consequência das mudanças que o atual governo vem implementando na gestão ambiental do país.

“Vai deixar de comprar à prestação a Amazônia. Pode fazer bom uso dessa grana. O Brasil não precisa disso”, comentou Bolsonaro neste domingo (11/08/2019).

Até então, a Alemanha financiava projetos para a proteção da floresta e da biodiversidade. De 2008 a 2019, o governo alemão liberou um total de 95 milhões de euros para diferentes projetos de preservação ambiental no Brasil.

A pauta ambiental está ao centro de uma crise no governo de Bolsonaro. A divulgação de números do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) que mostram o aumento do desmatamento no país desagradou ao presidente.

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O presidente andou de moto, <i>jet-ski</i> e foi à feira. Segundo auxiliares, o passeio não estava na agenda
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O presidente andou de moto, <i>jet-ski</i> e foi à feira. Segundo auxiliares, o passeio não estava na agenda
Quando o presidente desceu na feira algumas pessoas começaram a hostilizar-lo com gritos de “fascista”
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Bolsonaro acusou o ex-diretor do órgão Ricardo Magnus Osório Galvão de agir a serviço de uma organização não governamental (ONG) internacional. O desentendimento público acabou em demissão.

A área da Amazônia com alerta de desmatamento subiu 278% em julho, comparada ao mesmo mês de 2018. No ano passado, houve alerta em 596,6 km² na região. Em 2019, o número foi de 2.254,9 km², segundo o Inpe.

Após a demissão de Galvão, Bolsonaro disse o Inpe vai apresentar os dados para a Presidência antes de divulgá-los e criticou que “maus brasileiros” usam essas informações para prejudicar o país.

Dia dos Pais
Neste domingo (11/08/2019), Dia dos Pais, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) quebrou o protocolo e passeou pelas ruas de Brasília. De moto, o chefe do Palácio do Planalto esteve no Clube da Aeronáutica, no Setor de Clubes Norte, no Pontão do Lago Sul, onde pilotou um jet-ski, lanchou na Feira da Torre de TV e passou pela Catedral Metropolitana de Brasília.

Bolsonaro foi recebido por apoiadores Na Torre de TV. Os simpatizantes do governo disseram palavras de apoio. O presidente tirou fotos e tomou caldo de cana.

Contudo, durante sua passagem pela feira, Bolsonaro também foi alvo de protestos. Mulheres gritaram palavras de ordem e chamaram o presidente de “autoritário” e “fascista”. Ele não rebateu as críticas.

Questionado sobre a internação de Maria Aparecida Firmo Ferreira, 78 anos, avó materna da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, ele se irritou. “Uma pergunta dessas para estragar o Dia dos Pais? Tenha paciência”, disse.

A idosa sofreu uma lesão na bacia e passou por dois hospitais públicos — o Hospital Regional de Ceilândia e o Hospital de Base do DF.

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