Ataques no DF: vídeo mostra homem destruindo relógio de Balthazar Martinot

Imagens de câmeras de segurança flagraram o homem destruindo o histórico e raríssimo relógio de Balthazar Martinot

atualizado 16/01/2023 7:41

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Um homem de cabelos negros e curtos, vestindo uma camisa com o rosto do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) olha para a câmera Reprodução/TV Globo

Entre as inúmeras cenas de violência que marcaram os atos terroristas no domingo (8/1), está a de um homem flagrado por câmeras de segurança interna do Palácio do Planalto jogando no chão e quebrando o raríssimo e histórico relógio de Balthazar Martinot, de valor inestimável. Outras obras também foram destruídas.

O relógio de pêndulo do século 17 foi um presente da Corte Francesa para dom João VI. Martinot era o relojoeiro de Luís XIV. Existem apenas dois relógios deste autor. O outro está exposto no Palácio de Versailles, mas possui a metade do tamanho da peça que foi completamente destruída pelos invasores do Planalto. O valor do item é considerado fora de padrão.

Nas imagens, obtidas pelo Fantástico, da TV Globo, um homem de cabelos negros e curtos, vestindo uma camisa com o rosto do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), aproxima-se da mesa em que está o relógio e puxa a peça para o chão. Em seguida, arrasta móveis próximos à obra e esvazia um extintor de incêndio em cima de um lance de escadas.

Veja vídeo:

Confira outras obras destruídas pelos terroristas:

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Relógio, de Balthazar Martinot, foi destruído durante os atos golpistas
As mulatas, de Di Cavalcanti, principal peça do Salão Nobre do Palácio do Planalto, foi encontrada com sete rasgos
As Mulatas, de Di Cavalcanti
O Flautista, de Bruno Giorgi 
Mesa de trabalho de Juscelino Kubitscheck
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Relógio, de Balthazar Martinot 

reprodução
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Relógio, de Balthazar Martinot, foi destruído durante os atos golpistas

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As mulatas, de Di Cavalcanti, principal peça do Salão Nobre do Palácio do Planalto, foi encontrada com sete rasgos

Reprodução
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As Mulatas, de Di Cavalcanti

Foto: José Cruz/Agência Brasil
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O Flautista, de Bruno Giorgi 

Beto Barata
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Mesa de trabalho de Juscelino Kubitscheck

Foto: Divulgação

De acordo com o Palácio do Planalto, os bolsonaristas radicais destruíram obras que estavam no térreo, no primeiro e no segundo andares do prédio.

Veja a lista abaixo:

No andar térreo:

Obra Bandeira do Brasil, de Jorge Eduardo, de 1995 — a pintura, que reproduz a bandeira nacional hasteada em frente ao palácio e serviu de cenário para pronunciamentos dos presidentes da República, foi encontrada boiando sobre a água que inundou todo o andar, após vândalos abrirem os hidrantes ali instalados.
Galeria dos ex-presidentes — totalmente destruída, com todas as fotografias retiradas da parede, jogadas ao chão e danificadas.

No 2º andar:

O corredor que dá acesso às salas dos ministérios que funcionam no Planalto foi brutalmente vandalizado. Há muitos quadros rasurados ou quebrados, especialmente com fotografias. O estado de diversas obras não pôde ainda ser avaliado, pois é necessário aguardar a perícia e a limpeza dos espaços para só daí ter acesso às obras.

No 3º andar:

As mulatas, de Di Cavalcanti — a principal peça do Salão Nobre do Palácio do Planalto foi encontrada com sete rasgos, de diferentes tamanho. A obra é uma das mais importantes da produção de Di Cavalcanti. Seu valor está estimado em R$ 8 milhões, mas peças desta magnitude costumam alcançar valores até 5 vezes maiores em leilões.
Obra “O Flautista”, de Bruno Jorge — a escultura em bronze foi encontrada completamente destruída, com pedaços espalhados pelo salão. Está avaliada em R$ 250 mil.
Escultura de parede em madeira de Frans Krajcberg — quebrada em diversos pontos. A obra se utiliza de galhos de madeira, que foram quebrados e jogados longe. A peça está estimada em R$ 300 mil.
Mesa de trabalho de Juscelino Kubitscheck — exposta no salão, a mesa foi usada como barricada pelos terroristas. Avaliação do estado geral ainda será feita.
Mesa-vitrine de Sérgio Rodrigues — o móvel abriga as informações do presidente em exercício. Teve o vidro quebrado.
Relógio de Balthazar Martinot.

Diretor de Curadoria dos Palácios Presidenciais, Rogério Carvalho afirma que será possível realizar a recuperação da maioria das obras vandalizadas, mas estima como “muito difícil” a restauração do relógio de Balthazar Martinot.

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