Aras pede fim de inquérito contra Bolsonaro por associar vacina à aids

O procurador-geral da República afirma que não houve inércia da PGR no caso e pede afastamento de Alexandre de Moraes, do STF, do processo

atualizado 13/12/2021 22:24

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Procurador-geral da República, Augusto Aras Rosinei Coutinho/STF

O procurador-geral da República, Augusto Aras, encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido de reconsideração sobre abertura de inquérito para investigar declaração do presidente Jair Bolsonaro (PL), na qual o mandatário associa a vacina contra a Covid ao vírus da aids.

Aras pediu, nesta segunda-feira (13/12), que decisão do ministro Alexandre de Moraes seja revista.

Em 3 de dezembro, Moraes determinou a instauração de inquérito para investigar o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), por crimes contra a pandemia apontados pela CPI da Covid-19.

A decisão ocorreu após o presidente da CPI da Pandemia no Senado Federal, senador Omar Aziz (PSD-AM), pedir a instauração de inquérito policial para apurar os supostos crimes apontados no relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito.

No documento, há o pedido de investigação contra o presidente por “declarações que minimizaram a pandemia, que promoveram tratamentos sem comprovação científica e que repudiaram vacinas, validando, na mais alta esfera política e midiática, a desinformação circulada nos perfis oficiais de instituições federais”.

Vacina e aids

O pedido também é para investigação de Bolsonaro por utilizar uma live em suas redes sociais, em 21 de outubro, para associar a vacina contra Covid à aids. A declaração de Bolsonaro gerou críticas de políticos e de entidades médicas e científicas. O Facebook e o Instagram derrubaram o vídeo do presidente.

“Outra coisa grave aqui: só vou dar notícia, não vou comentar: ‘Relatórios oficiais do governo do Reino Unido sugerem que os totalmente vacinados […] estão desenvolvendo a síndrome imunodeficiência adquirida muito mais rápido que o previsto’. Recomendo que leiam a matéria. Talvez eu tenha sido o único chefe de Estado do mundo que teve a coragem de colocar a cara a tapa nessa questão”, disse Bolsonaro, ao ler uma suposta notícia, na transmissão ao vivo.

Na decisão, Alexandre de Moraes também determinou que abra-se vista dos autos à Procuradoria-Geral da República, para manifestação quanto ao requerimento de suspensão imediata de acesso do presidente da República às redes sociais.

Na manifestação desta segunda-feira, Aras diz que a PGR tem sido diligente no caso, que não houve inércia e pede a saída de Moraes da análise do caso.

Veja manifestação:

Aras pede fim de inquérito contra Bolsonaro by Manoela Alcantara on Scribd

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