Antes e depois: especialistas mostram projeção do mar inundando Brasil

Especialistas da Climate Central mostram o perigo do aquecimento global, com a invasão do mar em diversas cidades litorâneas

atualizado 22/06/2024 8:57

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Imagens de projeção do mar invadindo cidades brasileiras feita por especialistas Reprodução/Climate Central

Dados sempre atualizados pela organização não governamental Climate Central mostram o perigo do avanço do mar em diversas cidades litorâneas pelo mundo. Na mais recente projeção, especialistas apontam um grupo de 100 cidades, de 39 países, que podem ser inundadas pelo mar.

A Climate Central se baseia em informações do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) para o mapeamento. Segundo as informações mais recentes, o nível do mar já subiu 9 centímetros nos últimos 30 anos.

O problema, porém, fica pior com o passar do tempo – e a crise climática, cada vez maior. A estimativa é que o índice possa chegar a 80 centímetros no ano de 2100.

E há pelo menos sete cidades no Brasil que correm o risco de serem inundadas: Rio de Janeiro, Fortaleza, Salvador, Recife, Porto Alegre, São Luís e Santos. Se, no mundo todo, 800 milhões de pessoas podem ser atingidas pelo avanço do mar, no Brasil o número pode chegar a 2 milhões.

A Climate Central fez uma projeção de como a situação pode ficar em diversas regiões das cidades brasileiras citadas, caso a humanidade consiga manter o aquecimento global em 1,5°C nos próximos anos e se a temperatura média aumentar 3°C.

Mova a seta de um lado para outro para ver a simulação.

Universidade Federal do Rio de Janeiro:

Copacabana Palace:

Estádio dos Aflitos, no Recife:

Usina do Gasômetro, em Porto Alegre:

Ponta da Praia, em Santos:

Mucuripe, em Fortaleza:

São Luís, no Maranhão:

 

Uma pesquisa da Universidade de São Paulo (USP) apurou que, no estado de São Paulo, o mar já subiu 20 centímetros nos últimos 73 anos. O mesmo estudo estima que, até 2050, a elevação acumulada pode alcançar 36 centímetros.

Diante dos problemas, cidades adotam medidas para se adaptar e reduzir os danos provocados do mar mais alto.

A agência espacial norte-americana Nasa foi a escolhida pelo Rio de Janeiro para, por meio de uma parceria, realizar o monitoramento do nível do mar.

Para conviver com o problema, a administração do Recife tem feito a remoção de famílias que residem em áreas de risco. A construção de um lago subterrâneo para conter o avanço da água é uma das opções de Fortaleza, também ameaçada pela catástrofe.

Pesquisa feita por especialistas

As projeções são feitas pela organização não governamental Climate Central. O objetivo do grupo, formado por cientistas e comunicadores independentes, é pesquisar fatos sobre as mudanças climáticas e como eles afetam a vida das pessoas.

De acordo com o site deles, a organização não tem fins lucrativos e é “neutra em termos de políticas”.

“A Climate Central utiliza ciência, big data e tecnologia para gerar milhares de histórias locais e imagens atraentes que tornam as mudanças climáticas pessoais e mostram o que pode ser feito a respeito”, diz o grupo.

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