À espera de pacote de corte de gastos, dólar opera em estabilidade

Moeda tem operado em estabilidade em dia de eleição nos EUA e enquanto governo brasileiro fecha pacote de corte de gastos

atualizado 05/11/2024 14:39

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Imagem colorida de notas de dólar e real - Metrópoles Getty Images

Em dia de eleição nos Estados Unidos e à espera do anúncio das medidas de corte de gastos no Brasil, o dólar opera em estabilidade nesta terça-feira (5/11), cotado a R$ 5,75 às 14h30. Na segunda-feira (4/11), o dólar registrou queda de 1,48% e fechou a R$ 5,78.

O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores brasileira, opera em ligeira queda meste início de tarde, mas acima dos 130 mil pontos.

Corte de gastos

Nesta terça, o governo federal dá continuidade às reuniões sobre as medidas de corte de gastos no orçamento da União. O ministro Rui Costa (Casa Civil) se reúne, nesta tarde, com os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Simone Tebet (Planejamento e Orçamento), Esther Dweck (Gestão e Inovação em Serviços Públicos), Carlos Lupi (Previdência) e Wellington Dias (Desenvolvimento Social).

Além da presença dos titulares das pastas, o encontro conta com a participação da área técnica da Casa Civil e com representantes do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), da Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev) e do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro).

A reunião, chefiada pela Casa Civil, foi antecipada para o início da tarde, em um possível sinal de que novas reuniões poderão ser realizadas ainda nesta terça.

Lula se reúne com equipe econômica

Na tarde dessa segunda-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) convocou os ministros da área econômica (Fazenda, Planejamento e Gestão) para tratar do corte de gastos. O encontro durou cerca de três horas no Palácio do Planalto, mas sem anúncios de quais medidas serão adotadas pelo governo federal na revisão de despesas públicas.

Também participaram ministros da área social — Luiz Marinho (Trabalho e Emprego), Nísia Trindade (Saúde) e Camilo Santana (Educação).

Desde o fim das eleições municipais de 2024, a administração federal é cobrada pelo mercado financeiro a apresentar o plano de corte de gastos deste ano. A pressão sobre o governo Lula aumentou na última sexta-feira (1º/11), quando o dólar disparou e encerrou o dia cotado a R$ 5,87 — maior valor desde a pandemia, em 2020.

Corte de gastos deve ser anunciado nesta semana

Ontem, o ministro Fernando Haddad anunciou que deverá apresentar ainda nesta semana uma revisão de cortes de gastos. A pedido do presidente Lula, ele cancelou a viagem à Europa para focar na finalização da parte técnica do plano.

De acordo com Haddad, há “várias definições e que estão muito adiantadas”.

A expectativa é de que a equipe econômica do terceiro mandato de Lula apresente ao menos uma proposta de emenda à Constituição (PEC) para revisão dos gastos públicos, que será analisada pelo Congresso Nacional

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